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terça-feira, 20 de agosto de 2013

(CLASSIC) A CHAMADA TELEFÔNICA


Um casal resolveu sair à noite para se divertir e contrataram uma babá adolescente para cuidar de seus três filhos durante a noite. 

Assim que a jovem garota chegou, disseram-lhe que não estariam antes da meia noite em casa no entanto, as crianças já estavam alimentadas e dormindo, sendo necessário apenas dar uma olhada nelas de vez em quando.

Após o casal sair, a baba pega de sua bolsa o caderno e senta-se no sofá da sala fazendo a lição de casa enquanto aguardava por um telefonema de seu namorado. 

Depois de passado algum tempo o telefone toca. Ela atende mas não ouve ninguém do outro lado, apenas estática, então, quem quer que seja desliga. Depois de mais alguns minutos o telefone toca novamente. A garota atende. Desta vez há um homem na linha que, com uma voz sussurrante e arrepiadora diz: "Você já foi olhar as crianças?".

A ligação cai. 


A principio a garota pensou ser o pai das crianças, ligando para verificar se as coisas andavam certas, então ela decide ignorar a chamada. Ela volta para sua tarefa, em seguida, o telefone toca novamente. "Você já foi olhar as crianças?", dizia a horripilante voz do outro lado da linha. 

"Sr. Murphy?", ela pergunta, mas mais uma vez a ligação cai. 

A garota então decide telefonar para o restaurante onde os pais dos garotos disseram iriam jantar, mas quando ela pede para falar com o Sr. Murphy a atendente lhe diz que ele e sua esposa haviam deixado o restaurante há 45 minutos atrás. Assustada ela liga para a polícia e relata que um estranho tem a perturbado por telefone. "Você foi ameaçada?", o atendente disse. Não, diz ela. "Bem, não há nada que possamos fazer em relação à isso, já que não houve ameaças". Com isso ela desliga o telefone e tenta voltar sua atenção para a sua tarefa. 

Alguns minutos se passam e mais uma vez, outra chamada. A garota pega novamente o telefone insegura, lentamente o leva até seu ouvido. "Por que não foi olhar as crianças?", disse a voz em tom irritado. 

"Quem é você?", ela pergunta, mas ele desliga novamente. Ela liga novamente para a emergência: "Eu estou com medo. Eu sei que ele está lá fora, e ele está me observando!". 

"Você esta vendo ele?", o atendente pergunta. Ela diz que não. "Bem, não há muito o que possamos fazer sobre isso", diz o atendente. A babá entra em pânico e pede a ele que a ajude. "Calma, calma, vai ficar tudo bem", diz ele. "Dê-me o seu endereço e se você puder manter esse cara no telefone por pelo menos um minuto, tentaremos rastrear a chamada. Qual o seu nome?" .

"Linda". 

"Ok, Linda, se ele voltar a te ligar faremos o possível para rastrear a chamada, tente manter a calma. Pode fazer isso por mim?".

"Sim", ela diz, e desliga. Ela então decide apagar as luzes para que facilitasse ver alguém lá fora, assim que ela apagou as luzes o telefone toca novamente. 

"Sou eu", disse a voz sussurrando. "Por que apagou as luzes?".

"Você pode me ver?", ela pergunta, em pânico. 

"Sim", disse ele depois de uma longa pausa. 

"Olha, você me assustou", diz ela. "Estou tremendo. Você está feliz? Era isso o que você queria?".

"Não".

"Então o que você quer?", pergunta ela. 

Outra longa pausa. "Seu sangue. Todo ele em cima de mim".

Ela bate com o telefone. Ela estava tremendo. Quase que imediatamente o telefone volta a tocar. "Deixe-me em paz!" ela grita, mas desta vez quem estava ao telefone era um policial. Sua voz urgente. 

"Linda, rastreamos a ligação, ela está vindo de outra sala aí de dentro da casa. Saia daí! Agora!".

Lágrimas de puro panico e desespero escorrem em seu rosto enquanto ela corre para porta da frente, apenas para a encontrar trancada. Enquanto tentava abrir a porta desesperadamente ela ouve um ranger de porta abrindo logo atrás, ela olha em direção à escada e vê um feixe de luz na parede vindo do quarto dos garotos. De repente a sombra de uma silhueta masculina aparece na parede. 

Ela finalmente consegue abrir a porta e numa explosão de adrenalina corre para fora, apenas para encontrar um policial próximo a porta com sua arma em mãos, outros vinham chegando. Agora ela já estava segura, porém, quando conseguiram capturar o invasor e arrasta-lo para baixo algemado, ela vê que ele está coberto de sangue. 

Enquanto os policias o arrastam em direção à viatura o invasor a olha nos olhos e com um sorriso sarcástico diz: "Você ainda não foi olhar as crianças". Com isso a garota volta correndo para dentro da casa em direção ao quarto das crianças, apenas para ver que as três haviam morrido.

Na manhã do dia seguinte o corpo do casal foi encontrado às margens de um riacho próximo à sua residência.


"E você, já foi olhar as crianças?

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