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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

(LENDAS URBANAS) O JOGO DO COPO


O QUE É?

Muito se tem falado e escrito sobre o “Jogo do Copo” como é vulgarmente conhecido. Este é um método antigo, mas ainda usado por algumas pessoas para contatar o mundo espiritual.

Muitas pessoas têm dúvidas quanto à possibilidade de haver vida após a morte, portanto numa tentativa de obter resultados que provem que existe algo mais do que unicamente aquilo que podem ver, recorrem ao Jogo do Copo. Este meio de comunicar com os espíritos, é o mais fácil de se identificar na sociedade. Surge normalmente nas escolas, onde os jovens através de conversas com os amigos, ganham um certo interesse no sobrenatural. Logo, torna-se difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar neste assunto. Este 'Jogo', consiste numa forma fácil e eficaz de comunicarmos com o mundo dos espíritos. O 'Fácil e Eficaz', não querem dizer que seja seguro! É importante que tenham algum conhecimento sobre o tema, por isso, mais a diante, voltaremos a tocar neste assunto.



O nome original do jogo é OUIJA, OUI que quer dizer 'sim' em Francês e JA que quer dizer 'sim' em Alemão. Este Jogo ficou conhecido pela sociedade em 1892 nos Estados Unidos, onde foi divulgado como um brinquedo em lojas de curiosidades. Porém, acredita-se que este tipo de oráculo descenda de culturas pagãs. Até hoje os norte-americanos encaram a Ouija como um brinquedo, sendo muito utilizado por adolescentes. O tabuleiro de Ouija não é muito difundido por esse nome aqui, sendo então conhecido como o Jogo do Copo.

Existem pesquisas científicas que comprovam a comunicabilidade dos espíritos neste jogo do copo. Essas pesquisas foram feitas por Allan Kardec, há cerca de 145 anos e mais tarde confirmadas por William Crookes (notável físico inglês) entre outros pesquisadores e cientistas, que assim confirmaram as teses de Allan Kardec.

Kardec utilizando o método experimental, descobriu as leis que regem o intercâmbio entre o mundo espiritual e o mundo terreno, pesquisou, comparou, investigou a fundo durante anos, apresentando essas assertivas à comunidade científica vigente.

A ciência hoje em dia não confirma a comunicabilidade com espíritos, pois, a ciência oficial não tem como comprovar isso: sendo materialista, e não aceitando a existência do Espírito, como pode ela encontrar algo que afirma a pés juntos não existir, mesmo sem pesquisar? Bastaria estudar e pesquisar um pouco para verificar que nesse jogo, o copo servindo de instrumento aos espíritos, dá respostas inteligentes, muitas vezes dando respostas particulares que só uma pessoa conhece, coisas muito pessoais.

Ora, como pode a energia dos presentes ser responsável por tal? Seria mais absurdo do que admitir a existência dos espíritos, comunicando-se por este meio arcaico.

Sabemos todos que o conhecimento científico atual será ultrapassado um dia, já que o conhecimento evolui. Não podemos igualmente esquecer que existem outras fontes do conhecimento igualmente válidas, como o conhecimento artístico, o filosófico, o teológico, o intuitivo, por exemplo.
Kardec afirmava com muita propriedade: O Espiritismo marcha ao lado da ciência, mas não se detém onde esta para, vai mais além...



PORQUE NÃO SE DEVE FAZER O JOGO DO COPO?

O Jogo do copo, por ser um meio de comunicar com entidades espirituais, parece um tanto algo assustador. Ora bem, normalmente os jovens que saem traumatizados com este jogo, não tiveram a explicação necessária que deveriam de ter sobre este tema.

Só faz o jogo quem quer, nunca se deve fazer caso não esteja preparado(a), porque nestas sessões do jogo do copo, tanto se pode contactar com um espírito inferior “mau” ou com um espírito superior “Bom”. Tudo depende do desenvolvimento interior de cada uma das pessoas e dos tipos de pensamentos que tem. Quanto mais desenvolvida uma pessoa for a nível espiritual, maior tendência tem para ser acompanhadas de entidades espirituais que se identifiquem com ela. O mesmo ocorre com as pessoas menos desenvolvidas espiritualmente. Aquelas pessoas que normalmente são más, que não respeitam ninguém ou que vivem consumindo drogas, entregando-se a prazeres terrenos, normalmente encontram-se acompanhadas com espíritos que se identificam com elas, porque conseguem tirar proveito dessas pessoas para satisfazerem as suas necessidades.

Portanto, numa sessão do Jogo do Copo, tente manter um nível elevado de pensamentos de modo a ter mais hipóteses de contactar com espíritos superiores. Caso apareça um espírito inferior não fuja, não mande vir com ele, não comece com piadas. Apenas tenha em mente o desejo de ajudá-lo pedindo ajuda a espíritos superiores para que o possam encaminhar para o bom caminho. Normalmente, quando se contacta com um espírito inferior o medo aparece em várias pessoas o que faz com que abandonem o jogo e fiquem traumatizadas com espíritos. Isto é uma total parvoíce da nossa parte, porque estamos a fazer o que os espíritos inferiores queriam. Normalmente ‘eles’ vêm com o objectivo de assustar-nos para se divertirem à nossa custa. Portanto, nestas situações há que manter a cabeça fria e tomar as decisões acertadas.

Uma das consequências deste jogo pode ter a ver com o espírito inferior sentir-se identificado com uma pessoa, e que depois comece a tentar influenciar a vida desta pessoa. Como é que isto é possível? O espírito tem a capacidade de ‘falar’ consigo sem que você note. Por exemplo, no caso de você não ser fumador, o espírito poderá incentivar-lhe a experimentar fumar numa situação propícia a tal. Pode ter dentro da sua cabeça o género de duas vozes, cada uma defendendo a sua parte. Só depende de si a escolha que irá tomar. Se você for fraco e fizer todos os ‘favores’ ao espírito que está consigo, isso fará com que ele fique consigo mais tempo, podendo assim satisfazer as suas necessidades utilizando-o como elo de ligação entre estas duas dimensões.

À partida parece absurdo a uma pessoa comum que um copo virado para baixo, apenas com a ajuda da energia de cada um, colocando o dedo indicador na borda, se possa deslocar sozinho na direção das letras e formar frases que supostamente seriam as respostas às perguntas feitas, mas é isso mesmo que acreditam os jovens que praticam o chamado “jogo do copo”. Para os leigos, o “jogo do copo” passa a ser muito curioso, porque sentem a oportunidade de ter uma prova da existência de espíritos e de poder comunicar com eles.

Contudo, o jogo “pode ter graves consequências”, alerta a Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal (ADEP).

José Lucas, da ADEP, esclarece: "é um meio de comunicação entre o mundo visível e o mundo invisível, que nada tem de mal quando usado nos locais próprios, por pessoas devidamente preparadas e para efeitos de assuntos sérios”.

“Não é jogo nenhum, não é nada mais que um meio de comunicação com o mundo espiritual, onde é usado um copo como "guia" e um conjunto de letras e algarismos para ser possível a formação de palavras ou quantidades. O mal está no seu uso por pessoas impreparadas, para satisfação de curiosidades”, indicou.

Segundo sustentou, “este tipo de actividade é muito perigosa e não deve ser efectuada, pois a pessoa corre perigo de obsessão espiritual. Como é uma prática fútil, sem objectivos nobres, focalizando apenas a curiosidade, são os espíritos inferiores e por vezes obstinados no mal que se apresentam, pois os espíritos bons e nobres não perdem tempo com futilidades”.

José Lucas disse conhecer “variadíssimos casos de obsessão espiritual por parte de pessoas que brincaram com este tipo de assuntos sem terem preparação para tal, e posteriormente demoraram muito tempo a libertarem-se dessa situação”.

Relatos de vários jovens com problemas psiquiátricos devido ao “jogo do copo” chegaram também à Associação Cultural Espírita (ACE). Ana Oliveira, presidente da ACE, reconheceu que “muitas vezes os espíritos que se manifestam são brincalhões e provocam problemas aos jovens”.

“O objetivo dos jovens é terem certeza de que há comunicabilidade com os espíritos, acham engraçado o copo mexer-se, ir direito às letras e formar frases, só que às vezes fazem perguntas sobre as famílias e ficam transtornados com as respostas. Por exemplo, recebem respostas de que um amigo vai morrer e às vezes as coisas acontecem e eles ficam com medo e em pânico”, explicou, elucidando que “no espiritismo nós nunca fazemos perguntas aos espíritos”.

“O que parecia ser um simples jogo já teve consequências graves, com os jovens perturbados a terem de recorrer a psiquiatras”, relatou Ana Oliveira.



RELATOS

Em Portugal existem centenas de relatos de experiências mal sucedidas e noutros países também o “jogo” fez polémica. A curiosidade começa nas escolas e tornou-se “moda” e muitos são os que se questionam se serão os “copos que andam” apenas uma "ingénua" brincadeira.

Sofia, de 15 anos, fez uma sessão mediúnica para tentar falar com os espíritos e assim tentar saber notícias do seu primo, falecido num desastre de moto. Juntou-se mais uns amigos e ao perguntar quem estava presente, diz que a resposta foi "Satanás". Sofia ficou assustadíssima, não conseguia dormir, pois acreditava que tinha se comunicado com o diabo.

Vera, de 17 anos, mostra-se confusa com o resultado, pois acha que falou com espíritos “bons e maus”, não sabendo se deve acreditar na conversa que diz ter mantido, ao longo da qual se assustou quando um dos espíritos a terá alertado para não rir durante a sessão.

Daniela conta que está “obcecada” pelo jogo e quando tem um “furo” na escola vai jogar com alguns amigos, mas tem receio e dúvidas se lhe pode acontecer alguma coisa de mal.

Outra jovem relata que “conheço um pequeno grupo de jovens que fizeram por várias vezes o jogo. Uma das jovens tinha perdido a mãe e num dos dias um dos espíritos anunciou ser sua mãe e começou a levar a jovem a revoltar-se contra o pai. Passou a ser péssima aluna, agressiva com todos e quase à beira da loucura. Levada a um bom psicólogo aos poucos foi-se abrindo e acabou por dizer que o espírito da mãe lhe dissera para se suicidar. Outra das jovens do grupo passou a sofrer de pânico. Não ia às aulas, passando a não dormir dias seguidos. Um dia tomou uma caixa inteira de comprimidos e foi levada ao hospital. Os outros elementos do grupo tiveram também de recorrer a tratamento psiquiátrico”.

Mais uma jovem apavorada: “Uma amiga minha perguntou em que dia ia morrer e o copo dirigiu-se ao número 5. Ficámos todos aterrorizados. Será que vai morrer daqui a 5 anos? Daqui 5 dias? Ou num dia 5? Num mês 5 (ou seja Maio)?”.

“Era extremamente céptico quanto a isso mas muito curioso também. Acabei por matar a minha curiosidade ao fazer o jogo, mais do que uma vez. O mais esquisito que acontecia comigo era sair do jogo completamente sem forças físicas, ao ponto de chegar a cair no chão, sentir tonturas e dores de cabeça”, descreve um rapaz praticante.



E aí, quer brincar?


Fontes:




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