A Tale Of Two Brothers - Prólogo
- Publicado por:
- Nathalia Campanha
Fala galera!
Tudo bem com vocês? Muitos pesadelos? Enfim, estarei iniciando uma nova série aqui no blog, A Tale of Two Brothers, que conta a história de dois irmãos.
Nesse post estarei deixando o prólogo da série, e se vocês gostarem, comentem, e darei continuidade.
A série é narrada por Carter e Helena. Se você quiser ler o capítulo do ponto de vista de Helena, clique no botão Helena. Se quiser ver pelo ponto de vista de Carter, clique no botão Carter.
Espero que gostem, e deem sua opinião!
Abri os olhos. Olhei ao redor. Estava em casa, dormindo no sofá. Debruçado sobre mim, estava Carter.
Carter é meu irmão mais novo. E mais patético também. Ele é... certinho demais. Muito... dentro da lei.
Carter tem 16 anos. Tem a pele oliva, como a minha, olhos verde-mar e cabelos negros que vão té os ombros. Hoje ele vestia calça jeans escura, coturnos, camiseta preta do Slipknot e uma jaqueta de couro.
Ele com muito cuidado passou a mão em meu rosto. Eu dei um tapa em sua mão.
- o que foi? - ele perguntou.
- nada. - respondi. - só não quero que você aja como se fosse meu irmão mais velho. Eu sou sua irmã mais velha.
E era verdade. Desde de sempre, Carter me tratava como se eu fosse sua irmã mais nova. Ele "cuidava" de mim, mas eu nunca precisei de proteção nenhuma. Ele era quem precisava, afinal, como já disse, Carter era patético.
- eu sei disso. - ele respondeu.
- não parece. - retruquei.
Ele olhou para o alto, exasperado.
- não aja como se eu estivesse errada, Carter. - falei. - por que me acordou?
- temos trabalho a fazer. - ele disse.
- Outro caso?
Carter assentiu. Ajeitou-se no sofá e ligou o laptop. Sentei-me e li o caso.
Eu e meu irmão somos... como posso dizer? Justiceiros. Fazemos a justiça que a lei não dá conta. Pessoas que tiveram membros da família ou amigos assassinados brutalmente nos contatam por e-mail, explicando o caso. Se acharmos importante (tradução: se Carter achar importante e se eu tiver vontade) aceitamos. Recebemos certa quantia, rastreamos o assassino, e o matamos. De um modo muito especial.
Aquele caso em si era indignante até pra mim. Digo "até pra mim" porque raramente me indigno com alguma e porque Carter é um cara que se indigna muito. Segue o e-mail que a desesperada sra. Glimmer nos mandou:
"Irmãos Geller? Aqui é Emma Glimmer.
Ouvi por um amigo que os senhores fazem um tipo de justiça com as próprias mãos, por um preço. Eu pago o que for necessário para vocês liquidarem o monstro que estuprou a minha irmã.
Era tarde da noite, minha irmã foi para a aula de violoncelo. Eu me ofereci para buscá-la, mas ela não aceitou. Me pediu para ficar em casa, ela tinha carro.
De acordo com ela, quando minha irmã saiu da aula, foi para o carro. Enquanto abria a porta, ela sentiu o cano da arma em sua nuca. Virou-se e lá estava um cara armado. Ela não quis dar detalhes, mas ele a estuprou. A polícia arquivou o caso. Minha irmã está internada, sem poder se mexer, com hematomas e cortes. Eu quero vingança.
Por favor, soube que vocês nunca falham em serviço. Liquidem este monstro. O meu endereço e telefone está no fim do e-mail. Venham até minha casa, e lhes explicarei tudo e vamos negociar.
Eu quero esse sujeito morto".
- achei interessante. - eu disse.
- pois é. - respondeu Carter.
- tá a fim de matar um estuprador? - perguntei.
- e você ainda pergunta?
Sorri. Levantei-me e fui tomar banho.
Eu tinha um cara pra matar.
Desci as escadas da casa com o laptop até chegar na sala, onde Helena dormia.
Helena tem 18 anos. Você nunca diria que ela é minha irmã. Seus olhos são castanhos e seu cabelo, liso e louro. A única semelhança que tinhámos era o tom de pele, oliva.
- Helena. - sussurrei.
Helena abriu os olhos e olhou ao redor. Se fixou em mim.
Com muito cuidado, passei meu dedos por seu rosto. Ela deu um tapa em minha mão.
- o que foi? - perguntei, surpreso.
- nada. - Helena respondeu. - só não quero que você aja como se fosse meu irmão mais velho. Eu sou sua irmã mais velha.
Ela sempre vinha com esse papo ridículo de que eu agia como se fosse o irmão mais velho. Mas não era intencional. Eu amava Helena demais, ela era minha única família. Não suportava a ideia de perdê-la, por isso a cercava de cuidados.
- eu sei disso. - respondi.
- não parece. - ela retrucou.
Olhei para o alto, exasperado.
- não aja como se eu estivesse errada, Carter. - ela disse. - por que me acordou?
- temos trabalho a fazer. - eu disse.
- Outro caso?
Assenti. Ajeitei-me no sofá e liguei o laptop. Helena sentou-se e leu o caso.
Eu e minhã irmã somos meio que justiceiros. Fazemos a justiça que a lei não dá conta. Pessoas que tiveram membros da família ou amigos assassinados brutalmente nos contatam por e-mail, explicando o caso. Se acharmos importante (tradução: se eu achar importante e se Helena tiver vontade) aceitamos. Recebemos certa quantia, rastreamos o assassino, e o matamos. De um modo muito especial.
Aquele caso em si era realmente indignante. Segue o e-mail que a sra. Glimmer nos mandou:
"Irmãos Geller? Aqui é Emma Glimmer.
Ouvi por um amigo que os senhores fazem um tipo de justiça com as próprias mãos, por um preço. Eu pago o que for necessário para vocês liquidarem o monstro que estuprou a minha irmã.
Era tarde da noite, minha irmã foi para a aula de violoncelo. Eu me ofereci para buscá-la, mas ela não aceitou. Me pediu para ficar em casa, ela tinha carro.
De acordo com ela, quando minha irmã saiu da aula, foi para o carro. Enquanto abria a porta, ela sentiu o cano da arma em sua nuca. Virou-se e lá estava um cara armado. Ela não quis dar detalhes, mas ele a estuprou. A polícia arquivou o caso. Minha irmã está internada, sem poder se mexer, com hematomas e cortes. Eu quero vingança.
Por favor, soube que vocês nunca falham em serviço. Liquidem este monstro. O meu endereço e telefone está no fim do e-mail. Venham até minha casa, e lhes explicarei tudo e vamos negociar.
Eu quero esse sujeito morto".
- achei interessante. - disse Helena.
- pois é. - respondi.
- tá a fim de matar um estuprador? - ela perguntou.
- e você ainda pergunta?
Helena sorriu. Levantou-se e foi tomar banho.
Enquanto isso, eu ligava para a sra. Glimmer.
Eu tinha um cara pra matar.
A Tale Of Two Brothers - Prólogo
Nathalia Campanha
11:28
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A Tale Of Two Brothers
SAYAKA
Continua.Essa série parece prometer ser muito foda.
ResponderExcluirObrigada, fico feliz que tenha gostado!
ExcluirContinua parece que vai ser bem legal *-*
ResponderExcluirObrigada, ainda bem que gostaram!
ExcluirFico feliz que vc gostou :) Obrigada pela dica, já arrumei :)
ResponderExcluirMuuuito fera!! Continuem e nao nos deixem esperar Muito.
ResponderExcluirYes, man!
ExcluirHaja o que hajar!
ResponderExcluirPô, num zoa...
Excluirkkk mas foi engraçado o Haja o que hajar kkkk :P Sayaka lindona, ótimo texto!
ExcluirValeu, Rooku :)
ExcluirQuero Mais !!!!
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