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sábado, 1 de março de 2014

Alice


Alice no País das Maravilhas é a obra mais conhecida de Charles Lutwidge Dodgson, publicada a 4 de julho de 1865 sob o pseudônimo de Lewis Carroll. É uma das obras mais célebres do gênero literário nonsense. 

O livro conta a história de uma menina chamada Alice que cai numa toca de coelho que a transporta para um lugar fantástico povoado por criaturas peculiares e antropomórficas, revelando uma lógica do absurdo característica dos sonhos. 

Durante um passeio de barco pelo rio Tâmisa, Charles Lutwidge Dodson, na companhia do seu amigo Robinson Duckworth, conta uma história de improviso para entreter as três irmãs Liddell (Lorina Charlotte, Edith Mary e Alice Pleasance Liddell). Eram filhas de Henry George Liddell, o vice-chanceler da Universidade de Oxford e decano da Christ Church, bem como director da escola de Westminster. 

A maior parte das aventuras foram baseadas e influenciadas em pessoas, situações e edifícios de Oxford e da Christ Church.

Essa história imprevista deu origem ao manuscrito de Alice Debaixo da Terra (título original Alice's Adventures Under Ground) com a finalidade de oferecer a Alice Pleasance Liddell a história transcrita para o papel. 

Mais tarde, influenciado tanto pelos seus amigos como pelo seu mentor George MacDonald (também escritor de literatura infantil), decidiu publicar o livro e mudou a versão original, acrescentando notavelmente as cenas do Gato de Cheshire e do Chapeleiro Louco. 

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE ALICE 


A história de Alice é, na realidade, triste. Lembrem-se que os grandes contos de fadas são de outra época, a realidade era diferente e os valores extremamente conservadores. Então, ter uma filha esquizofrênica era considerado uma aberração, um crime. Os pais de Alice decidiram deixa-la em um sanatório, e ela permanecia, na maior parte do tempo, dopada. Quando não estava sob efeito de remédios, era violentada pelos funcionários. A menina tinha apenas 11 anos.

Cada um dos personagens e objetos da história, tem a ver com um desejo ou experiência de Alice.

O buraco pelo qual ela entra no País das Maravilhas, é, na verdade, uma janela de seu quarto, onde ficou presa durante toda a vida, pela qual ela desejava sair e conhecer o mundo à sua volta.


O coelho branco, para ela, representava o tempo. Aquele tempo que ela desejava que passasse logo, para que um dia ela pudesse sair daquele lugar. O tempo que ela via passar tão rápido, porém tão lento...


O Chapeleiro Maluco, era outro interno, seu melhor amigo. Alguém que deixava sua vida no hospital menos amargurada, com quem criava várias teorias de como seria a vida lá fora. O rapaz, em realidade, sofria de Síndrome Bipolar, por isso a personalidade do Chapeleiro na história, o mostrava ora alegre, ora depressivo, ora calmo, ora irritado.

A Lebre, companheira do Chapeleiro, era a menina que dividia o quarto com ele. Ela sofria de depressão profunda, e todas as vezes que Alice teve contato com ela, encontrou-a num estado de terror e paranoia.


O gato de Cheshire: um dos enfermeiros, em quem Alice confiou, mas acabou por enganá-la e violenta-la. O sorriso do gato, aquele que é tão marcado, era na verdade o sorriso obscuro que seu agressor abria, cada vez que lhe abusava, e a deixava jogada em um canto de sua acomodação, derrotada, triste e ofuscada.


A Rainha de Copas: a diretora do sanatório. Uma mulher má e desprezível, que não sentia sequer um pingo de compaixão para com os enfermos que estavam sob seus cuidados. Era a favor da terapia de choque e da lobotomia, e por diversas vezes ordenava que os funcionários espancassem, sedassem e prendessem em jaulas os enfermos que apresentavam comportamento que não lhe agradavam.

A Rainha Branca: sua mãe, uma mulher nobre e terna, que sofreu na pele o preconceito de ter uma filha doente, tendo que abandonar a menina em um sanatório, e nunca mais voltar a vê-la. As vagas lembranças que Alice possuía, era de momentos com sua mãe, e o motivo dela pensar que o mundo fora dos muros do hospital era um lugar melhor, era saber que a mãe estava lá, em algum lugar, para lhe cuidar.


Os Naipes: enfermeiros do hospital, apenas seguindo ordens o dia inteiro.

A Lagarta Azul: sua terapeuta, aquela que lhe dava as respostas, que lhe explicava o que acontecia e com quem ela conversava.


Tweedledum e Tweedledee: gêmeos siameses órfãos, que também estavam no hospital. Embora não possuíssem nenhum problema mental que justificasse sua internação, a aparência que tinham era assustadora, por isso foram reclusos.

O Rei de Copas: o médico psiquiatra do hospital. Alguém com complexo de inferioridade, que era incapaz de se opor às ordens da diretora.

Os frascos “Coma-me” e “Beba-me”: as drogas que lhe davam. Por serem extremamente fortes, por várias vezes Alice tinha sensações diferentes e alucinações, bem como se tivesse encolhido ou aumentado de tamanho.

Tudo isso foi criado pela menina como se fosse um mundo paralelo. Uma realidade menos dolorosa daquela em que vivia. Ela já não podia suportar aquele local e tudo o que acontecia com ela ali dentro, então resolveu usar de sua imaginação infantil para amenizar a dor e o sofrimento. A irmã mais velha de Alice, é na verdade uma enfermeira do hospital, a quem a pequena era muito apegada. A enfermeira tinha um diário e nele anotava todas as histórias que Alice criava em sua mente. Todos os dias a enfermeira ia até o quarto da menina e ouvia seus desabafos e as aventuras que criava em sua mente. Sem deixar de anotar uma palavra sequer.

Infelizmente, Alice executa uma tentativa de fuga. Ela não obtém sucesso, e acaba detida pelos funcionários. A diretora furiosa, manda que espanquem a garota e apliquem a terapia de eletrochoque, para que nunca mais volte a se repetir. Após o castigo, Alice torna-se agressiva e violenta, ao ponto da diretora decidir que a única saída para ela, seria a lobotomia.

Alice viveu por muito tempo em um estado de “coma”. Ela nunca mais viveu, sorriu, tampouco falou. Devido a isso, teve seu corpo devastadoramente abusado, tanto, que acabou por ter hemorragia interna devido à violência empregada em um ato de estupro, e veio a falecer.

A enfermeira que escrevia suas histórias em um diário acabou por se afastar do sanatório, e Alice foi imortalizada como a menina sonhadora que viveu aventuras incríveis no País das Maravilhas.

AMERICAN MCGEE'S ALICE


Alice é uma menina órfã que teve seus pais mortos em um incêndio quando criança. Após a tentativa de cometer suicídio cortando os pulsos, se tornou catatônica e fica institucionalizadada no Asilo Rutledge. Anos mais tarde, o Coelho Branco convoca Alice a fazer a uma alteração radical no País das Maravilhas, sob a regra da despótica Rainha de Copas. 

O jogo apresenta uma definição de consideravelmente o País das Maravilhas mais macabro do que a imagem original de Lewis Carroll, agora sob o comando da Rainha de Copas. O País das Maravilhas é consideravelmente uma criação da mente de Alice, que tem sido corrompida por sua insanidade, desde o incêndio ocorrido em sua casa.



ALICE MADNESS RETURNS


Ainda dentro dos eventos do primeiro jogo, American McGee's Alice, a garota torna-se insana, acreditando ser a responsável por um incêndio que destruiu sua casa e matou sua família. Fugindo para uma versão distorcida do País das Maravilhas. Enquanto trancafiada no Hospício Rutledge para o tratamento, Alice para vencer suas dúvidas e, finalmente, foi liberada do triste local. Em Alice: Madness Returns, 11 anos se passaram desde a morte de seus pais e sua irmã.

Ela agora reside em um orfanato na Londres da Era vitoriana sob os cuidados do doutor Angus Bumby, um psiquiatra que usa a hipnose para ajudar os pacientes e crianças a esquecerem seus traumas e memórias dolorosas. Embora ela acredite estar curada de sua loucura e de sua catatonia (porque Alice era catatônica), alucinações do País das Maravilhas continuam a aparecer.


UM OUTRO PONTO DE VISTA (TIO ZANGADO CONTA PRA NÓS)

2 comentários:

  1. Vendo xvideos
     ( ・_・)
    _(_つ/ ̄ ̄/_
      \/__/

    Alguem batendo na porta
          /\
      .∵ / /|
       ゚∴\//
    (ノ・_・)ノ|/
    /  /

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