A Tale Of Two Brothers - Prólogo - 2ª Parte
- Publicado por:
- Alan Cruz
E ae galerinha!
Aqui é a Sayaka, uma das postadoras aqui do blog, e devido á pedidos, estou aqui para continuar a série que (graças! :P) muitos leitores gostaram e pediram muito pra continuar. Adivinhem? Isso mesmo. A Tale Of Two Brothers vai ser a mais nova série do blog. Espero que gostem tanto quanto gostaram do prólogo. Comentem, dêem sua opinião! Irei adorar ler o que vocês acharam. Ah, se quiserem que eu continue a saga Caçadora do Medo (sou só eu que escrevo), comentem aqui também.
O capítulo a seguir de A Tale Of Two Brothers é a continuação daquele mesmo caso do Prólogo, quem não está ciente, aqui está o link: ( x ) Cada caso será divido em três partes, pra criar suspense em vocês :P Sou má. A segunda parte (porque a primeira é a do Prólogo) é esta. Deixem nos comentários a quantidade de dias de intervalo das partes que pra vocês é melhor.
Vamos nessa! Lembrem-se, para ler do ponto de vista de Helena, cliquem no botão Helena. Para ler do ponto de vista de Carter, clique no botão Carter.
No banheiro, eu me despia lentamente enquanto olhava-me ao espelho. Não sou muito vaidosa, mas acredito ser bonita, apesar de nunca ter tido um relacionamento com um homem antes.
Liguei a ducha e fui pra baixo da água enquanto tentava manter minha mente limpa, eu estava cansada mas, como sempre, algo veio em minha mente tomando todo o espaço que eu queria que estivesse vazio. Sim, eu pensei sobre nosso possível novo trabalho. Digo, não é a primeira vez que matamos um estuprador mas, isso de uma forma ou de outra acaba me fazendo pensar, o que me faz ser cuidadosa para não cometer erros.
Peguei o sabonete e a bucha, esfregando lentamente cada parte do meu corpo.
Eu sei que o que nós fazemos é perigoso, sei que pode dar errado. Mas, se não fizermos, quem fará? Esse tipo de pensamento sempre acertava minha mente quando eu pensava que o que nós fazíamos não era certo, e com certeza não é, mas há coisas que devem ser feitas para manter a ordem, para fazer com que o mundo se torne um lugar melhor.
Ahh - suspirei - minha mão descendo pelo pescoço, passando pelo peito e parando na virilha. "Imagino como é ter uma vida normal, um namorado, uma família. Meu irmão adoraria ter um ou mais sobrinhos..."
- Mas o quê diabos estou pensando? - chacoalhei a cabeça, tentando fazer com que esse pensamento saísse dela.
Desliguei o chuveiro, já estava de banho tomado. Me enrolei na toalha e com outra sequei meu cabelo. Após, apanhei minha roupa. Vesti minha roupa intima, a calça jeans, o moletom e, por fim, o coturno.
Saí do banheiro, Carter estava no sofá. Ele olhou para mim.
- falou com a velha? - Perguntei.
- não sei se ela é velha, mas falei sim. - Ele respondeu.
- e aí?
- semana que vem, quarta-feira.
- o quê?! - Disse em fúria - o que aconteceu com aquele desespero todo? "Ah, matem aquele monstro, aquele monstro, monstro!" Queria vingança o mais rápido possível, agora ela quer dar um intervalo de uma semana na raivinha dela? Ela está com medo das consequências de matar um homem? Essa mulher deve ser uma cagona, Carter. Ela vai nos entregar, sob pressão ela vai.
- nem conheceu ela ainda... - ele fez uma pequena pausa, como se estivesse pensando no que dizer - talvez ela seja forte.
- eu te disse que eu não gosto de trabalhar com mulheres. São muito frescas e vêem injustiça em qualquer lugar.
- você é mulher.
- mas eu sou uma assassina. É diferente.
- você não é uma assassina.
- sim, eu sou. Assim como você.
Ele fez uma cara de quem não gostou muito do comentário. Eu decidi não forçar mais a barra caso ele continuasse com a conversa.
- OK. É melhor irmos dormir. Te acordo na quarta. - Disse Carter.
- engraçadinho. - resmunguei.
Como eu imaginei, ele não gostou muito do que eu disse, mas sempre tenta evitar conflitos, por isso mudou o rumo da conversa.
Eu me sentei no sofá, Carter subiu para seu quarto. Eu liguei a TV e fiquei mudando de canal até achar algo que me interessasse assistir, e encontrei, no entanto, no meio do filme acabei dormindo... Eu realmente estava cansada...
Finalmente é quarta. Depois de dias de espera o "dia" finalmente chegou. Eu estava parada em frente a porta do quarto de meu irmão, acredito que ele já deva estar acordado, então bati.
- Pode entrar. - Disse Carter.
- e aí. - eu disse.
- e aí. - Ele respondeu com o olhar perdido no livro em suas mãos. Olhei para capa e me surpreendi. - Oliver Twist? Você não se cansa de ser um nerd, não, Carter?
- melhor ser nerd do que ser uma cabeça de vento igual você, Helena. - ele disse sem tirar os olhos do livro.
- tanto faz. - eu não queria começar uma briga com meu irmão, então mudei o assunto da conversa para algo que era realmente importante - liga para sra. Glimmer, vamos até lá hoje. Sem falta.
- sim, claro. - mas ele continuou perdido em sua leitura.
- rápido, Carter. - apressei-o.
- me deixa, Helena. - ele exclamou num tom grosso.
Aquilo me deixou seriamente irritada.
- fica sozinho então, Carter. - eu disse virando as costas e batendo a porta com força.
Enquanto descia as escadas pude ouvir os passos de Carter vindo logo atrás de mim, ele me pegou pelo braço,
- Helena, me desculpe... - antes que ele pudesse terminar sua frase o acertei com um tapa, e, no mesmo instante, o som da campainha ecoou pela casa.
Olhei para o Carter e percebi que ele estava com o mesmo olhar de surpresa. Ninguém sabia onde morávamos.
Descemos as escadas e pegamos dois revólveres, Carter o guardou na parte de trás da calça mas eu o mantive escondido em mão atrás das costas. Abrimos a porta.
- com licença. - disse o homem. - esta é a residência dos Geller?
- sim. - respondi. - quem quer saber?
- agente especial do FBI, George Evans.
Eu e Carter novamente nos entreolhamos, o pânico visível em nosso olhos.
Fomos descobertos.
- Alô, sra. Glimmer? - eu disse, ao ouvir a voz da moça do outro lado da linha.
- Sim. Quem é?
- Carter Geller. - respondi.
Um suspiro de alívio no outro lado.
- sr. Geller! Recebeu o e-mail? - ela perguntou, exasperada.
- sim, é claro. Quando e onde eu e minha irmã podemos encontrar a senhora? - perguntei. Esse era uma das minhas melhores qualidades: curto e grosso, rápido e direto.
- uh, bem, acho que daqui a uma semana, quarta-feira, estará bem. - ela respondeu, apreensiva.
- perfeito. Agora escute. - comecei, mais sério. - a polícia não pode saber da minha existência nem da existência da minha irmã. A senhora não pode, em hipótese alguma, contar pra ninguém sobre nós. Nem para o sue marido, sua irmã, ou qualquer pessoa.
- eu... não pretendia. - ela disse devagar.
- ótimo. - eu respondi. - é bem melhor quando o cliente sabe no que está se metendo.
- sim, claro. - dava quase para ver a gota de suor escorrendo da testa dela. Eu a havia pressionado. - até, sr. Geller.
- até, sra. Glimmer. - respondi e desliguei.
Suspirei e fiquei olhando o fogo queimar na lareira. Helena adorava dormir no calor da lareira. Na verdade, ela adorava o fogo. Helena é um caso raro.
Me recostei no sofá e fiquei imaginando se seria muito difícil pegar aquele cara, o que estuprou a irmã da sra. Glimmer. Não seria a primeira vez em que eu e Helena mataríamos um estuprador. Na verdade, esse era um dos casos mais comuns que recebíamos. Mas raramente a vítima acabava imobilizada, como a sra. Glimmer me escreveu. Aquele cara realmente deveria ser um monstro.
Ouvi um barulho de porta. Me retesei e olhei. Era só Helena saindo do banho, já com as habituais vestimentas: um calça jeans preta, moletom preto e coturnos. O cabelo louro estava molhado, e os olhos vermelhos de cansaço.
- falou com a velha? - ela perguntou.
- não sei se ela é velha, mas falei sim. - respondi.
- e aí?
- semana que vem, quarta-feira.
- o quê?! - explodiu Helena. - o que aconteceu com aquele desespero todo? "Ah, matem aquele monstro, aquele monstro, monstro!" Queria vingança o mais rápido possível, agora ela quer dar um intervalo de uma semana na raivinha dela? Ela está com medo das consequências de matar um homem? Essa mulher deve ser uma cagona, Carter. Ela vai nos entregar, sob pressão ela vai.
- nem conheceu ela ainda... - argumentei, embora também achasse isso. - talvez ela seja forte.
- eu te disse que eu não gosto de trabalhar com mulheres. São muito frescas e vêem injustiça em qualquer lugar. - disse Helena.
- você é mulher. - lembrei.
- mas eu sou uma assassina. É diferente.
- você não é uma assassina. - falei.
- sim, eu sou. Assim como você.
Tentei não falar nada com aquele comentário. Nunca gostei de ser tratado como um assassino. Eu só fazia o que achava que era certo. Eu vingava as pessoas porque achava que era o certo. Afinal, todos precisam de justiça.
- OK. É melhor irmos dormir. Te acordo na quarta. - falei.
- engraçadinho.
Ela voltou para o sofá, enquanto eu subia para o meu quarto e me preparava para o tédio que seria até chegar quarta feira.
Eu estava dormindo, quando meu celular começou a vibrar: 07h30.
Finalmente, quarta feira havia chegado.
Estava tudo muito quieto naquela manhã. Também, era 07h30 da manhã, é claro que tudo estaria quieto.
Me levantei, troquei minha bermuda de pijama por uma calça jeans e uma camisa preta. Sentei-me na minha escrivaninha e peguei um dos meus milhões de livros para ler: Oliver Twist. Sei que é um livro antigo, mas eu adoro clássicos da literatura, enquanto Helena só se importa... bem, ela não se importa com nada, não lê nada. Só assiste filmes e séries de investigação criminal, ou com referências sexuais. Acho que erramos quando nascemos: ela deveria ser um garoto, e eu uma garota.
Li por umas quatro horas, até que ouvi uma batida na porta. Como sabia que era Helena, mandei entrar.
- e aí. - ela disse, vestida com uma camisola verde de seda.
- e aí. - respondi, ainda absorto no livro.
- Oliver Twist? - exclamou Helena, incrédula. - você não se cansa de ser um nerd, não, Carter?
- melhor ser nerd do que ser uma cabeça de vento igual você, Helena. - respondi, sem tirar os olhos do livro. Eu posso ser o irmão mais carinhoso e dócil do mundo, mas se falar mal de literatura perto de mim...
- tanto faz. - respondeu Helena. - liga para sra. Glimmer, vamos até lá hoje. Sem falta.
- sim, claro. - respondi.
- rápido, Carter. - apressou minha irmã.
- me deixa, Helena. - falei.
Ela me olhou com ódio. Isso magoou.
- fica sozinho então, Carter.
E saiu batendo a porta.
Me levantei e fui atrás dela.
- Helena, me desculpe... - comecei, mas fui interrompido pelo tapa de Helena e pela campainha.
Eu e Helena nos entreolhamos. Ninguém sabia onde morávamos.
Descemos as escadas e pegamos dois revólveres, que eu guardei na parte de trás da calça e Helena segurou por trás. Abrimos a porta.
- com licença. - disse o homem. - esta é a residência dos Geller?
- sim. - respondeu minha irmã. - quem quer saber?
- agente especial do FBI, George Evans.
Eu e Helena novamente nos entreolhamos, o pânico visível em nosso olhos.
Fomos descobertos.
A Tale Of Two Brothers - Prólogo - 2ª Parte
Alan Cruz
23:50
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A Tale Of Two Brothers
Alan Douglas
devias continuar com a Caçadora do Medo embora eu não saiba sobre o que seja
ResponderExcluireu não sei de quantos em quantos dias devias postar as partes. não sou a pessoa indicada para responder mas no mínimo uns 3 dias. não sei!
gostei desses dois botões, é original!
gostei deste prólogo hehe
r: sim, sou portuguesa :)
querosabertudo-k.blogspot.com
Obrigada, fico feliz que tenha gostado!
ExcluirUma critica vc repete mt umas frases quando muda o personagem melhora um pouco isso
ResponderExcluirVc sabe que eu devo repetir as frases porque é a mesma cena, somente muda o ponto de vista, não é? Não posso mudar as frases, porque é a mesma cena, mas de um ponto de vista diferente.
ResponderExcluirUm dia de intervalo!
ResponderExcluirContinua! Tou adorando!
ResponderExcluirOlá Carolina! Como vai?
ExcluirA autora dessa série, Sayaka, não faz mais parte do blog já tem algum tempo.
Infelizmente a série não terá continuação. =\
Mas há outras séries sendo produzidas no blog! Dê uma chance à elas também! :D
Obrigado pelo comentário!