Não Há Bem Nem Mal. O Pensamento é Que Faz o Bem e o Mal - William Shakespeare
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Muitas vezes em nossa mente fazemos uma conversa com o nosso “lado” bom e ruim, o anjo e o diabo que habita em nossa mente, como é o casso do nosso amigo abaixo. Já adianto que nomes e locais foram alterados para preservar a identidade da vitima.
Leandro trabalhava em um frigorifico, todas as noites vindo do trabalho ele descia do ônibus e caminhava mais umas 6 quadras até chegar em casa.
Uma noite voltando do serviço uma casa o chamou a atenção, era uma casa bonita com um lote grande muros altos e portão eletrônico de correr, a porta estava aberta e da rua dava par ver o que parecia ser uma sala de estar, tinha uma parede de fundo comum reflexo que parecia vir de uma televisão, dava para se ver também um sofá.
Ele então começou a prestar atenção na casa ela sempre estava com a porta aberta, e com o portão também um pouco aberto, o suficiente par passar a Honda Biz que sempre estava na garagem.
Teve uma noite que ao passar pela casa, pode ver uma mulher passando de um lado para outro da sala, era uma mulher loira alta, estava com um pijama, um shortinho e uma regata rosa, ele logo começou a ter ideias vulgares.
- E se eu entrasse ali, ninguém nunca veria, poderia fazer o que quisesse. Não o que estou pensando.
No outro dia, ao chegar ao ponto de ônibus se depara com uma moça muito bonita, ela lhe perguntou as horas e ali ficaram conversando um pouco.
- E que horas tem ônibus?
- 7 e 15, você não pega sempre ônibus aqui não é?
- Não, geralmente eu vou para o serviço de moto, mas hoje de manha ela não quis funcionar, no almoço acho que terei que pedir para alguma mecânica vir buscar.
- E a onde você mora?
- Ali na esquina. Disse ela.
Então ele percebeu que se tratava da loira que vinha tendo anseios todas as noites ao ir do serviço para casa.
Naquela noite ele mal conseguiu dormir. É nessas noites sem sono que os pensamentos mais obscuros passam nos perseguir.
Então Leonardo teve uma dura noite acordado, imaginando todo tipo de perversões com aquela moça.
No outro dia, pela manha, ela não estava esperando ônibus.
Ele trabalhou o dia todo com sono e cansado, o tempo não passava, o serviço não rendia e ele não via a hora de poder ir para casa. Foi ai que seu gerente de produção chegou e disse:
- Leonardo, você e mais 10 ficarão até mais tarde hoje na linha do corte, pois o lote de frango que chegou hoje ainda não foi todo processado.
Mal humorado, e cansado a resposta não pode ser mais agressiva.
- Não ficarei aqui nem mais um minuto, estou muito mal e não consegui dormir a noite toda.
- Então vá logo, aproveite e esvazie seu armário, terá muito tempo para dormir, apenas passe amanhã aqui para assinar os papeis.
Dito isso virou as costas e foi embora.
Uma jaqueta e uma bolsa eram tudo o que ele tinha no armário, em quanto arrumava as coisas ficava remoendo em sua cabeça a conversa que tinha tido com o patrão.
- 8 horas cortando frango, e ainda fazer hora extra, esse homem e louco, fala isso porque não é ele que fica com dor no corpo todo. Dois anos trabalhando nessa bosta! Dois anos e nem uma faca boa eles me deram, cambada de filhos da puta, se pensam que deixarei minha faca aqui estão muito enganados.
Ele arrumou a bolsa e a deixou no armário, logo voltou com a faca que usava pra trabalhar envolta em um jornal e a jogou na bolsa.
Caminhando para casa ainda puto, quando olha para o lado e vê a casa novamente com o portão e porta abertos.
- Essa vadia, só vai aprender a fechar essa porta quando alguém entrar e pegar ela de jeito.
Dito isso ele parou, a conversa com sigo mesmo tinha levado a pensamentos sombrios novamente.
- Ninguém na rua, muros altos e portas abertas. Não eu não sou um monstro.
Ele voltou a caminhar, quando virou a esquina se lembrou da faca na bolsa, ele parou novamente.
- Não hoje eu durmo bem novamente.
Então abriu a mochila, pegou a jaqueta, era uma jaqueta grande de couro marrom, vestiu a jaqueta, deixou as golas levantadas a fim de diminuir ainda mais o seu reconhecimento, empunhou a faca, e voltou novamente para casa.
A casa era na esquina, ele andou apenas uns 20 metros e entrou portão adentro, já imaginando todas as barbares que estava prestes a cometer.
Ele chegou à porta e pode ver que realmente aquele primeiro cômodo era uma sala, havia um conjunto de sofá na parede do fundo e a frente uma estante alta com a tv, ele se escondeu na lateral da estante e ali esperou por alguns segundos, ninguém pareceu, ele então caminho lentamente tentando não fazer barulho, mas ao chegar no centro da sala pisou em que falseou e ele quase caiu. Ao olhar para o chão percebe que o azulejo o qual estava com o pé tinha cedido mais ou menos 1 cm, quando ele tira o pé escuta um ruído que o faz olhar para cima. Do centro do teto saia varias correntes, cada uma esticada para determinada direção, e na ponta de cada corrente um gancho de 30 cm com 4 pontas cada, quando antes de qualquer reação as correntes se soltaram, não tinha para onde correr, como tinha uma esticada para cada lado, todas vieram de encontro no centro da sala, e então 2 dos ganchos perfuraram o corpo de Lucas, um no lado direito na região das costelas, o outro entrou perfurando o pescoço e a ponta saiu na maça do rosto (bochecha).
Tamanha a dor que desmaiou no mesmo instante, acordou 3 minutos depois, sem conseguir falar e enxergar direito, a hemorragia do pescoço o fez perder muito sangue. Alguns segundos após acordar ele perde totalmente as forças, fica pendurado, sem enxergar nada, passou os últimos segundos apenas ouvindo, ele escuta alguns passos, era a moça que tinha vindo à sala e ao chegar se deparou com ele naquela situação.
- Aah finalmente, já estava ficando sem carne. Disse ela, expressando extrema satisfação e surpresa ao o corpo pendurando.
Ele se esforçou para abrir os olhos mais uma vez, mas foi em vão, e junto com as forças foi seu ultimo suspiro de vida.
Essa é a ideia cara Forasteira.
ResponderExcluirCRUZES ††††††††††††††
ResponderExcluirmuito bom
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