Indivíduo C
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Essa é uma sequência direta de "Quinina". Se você ainda não a leu, alguns elementos dessa história podem ficar confusos.
Após o laboratório de testes da Quinina S ter sido descoberto durante a Primeira Guerra Mundial, cientistas locais ouviram os arquivos de áudio deixados lá por um, até agora, desconhecido Dr. Howard Brown. Após checar todos os arquivos, os cientistas descobriram que o monstro, conhecido como Indivíduo C e responsável por todas as mortes no laboratório, fugiu do lugar logo após o doutor ter sido morto. Querendo capturar esse monstro, tendo uma grande chance dele ainda estar vivo, um grupo de investigadores paranormais, soldados britânicos e cientistas de campo foram numa expedição para achar a fera, Indivíduo C.
Todas as pessoas que foram na investigação levavam consigo, em uma mochila, uma adaga, uma pistola, um cantil de água e 10 metros de corda. Um dos cientistas de campo, Daniel Granda, levou um diário de eventos para a viagem.
12 de Outubro de 1917, 15:04
Se você achou esse diário, a expedição para achar o Indivíduo C foi um sucesso e o mesmo pode estar em um museu. Mas estou me adiantando. Meu nome é Daniel Granda. Eu sou um cientista de campo, estou entre os escolhidos para encontrar o Indivíduo C, a fera que escapou de um laboratório muitos anos atrás.
Um dos investigadores paranormais, Dr. Yurich Sigalov, rastreou seus movimentos para um único lugar: Tibradden Wood Pine Forest na Irlanda. Enquanto eu escrevo isso, nós estamos em aviões militares em direção a essa floresta. Nós planejamos nos dividir em dois grupos, cada um com três cientistas de campo, dois investigadores paranormais e cinco soldados. Eu estou na Equipe Beta, com o Dr. Sigalov. Nosso grupo vai explorar o extremo sul da floresta em busca do Indivíduo C.
13 de Outubro de 1917, 9:41
A expedição de ontem foi considerávelmente bem, mesmo que tenha nos levado para quase lugar algum. Em toda a nossa busca seis horas, nós não encontramos nenhum vestígio da fera. De qualquer forma, nosso dia não foi de todo perdido. Uma das árvores na floresta tinha quatro grandes arranhões, cada um com uma matéria negra. Podia ser lodo, or até mesmo algum tipo de citoplasma? Nós não nos arriscamos a tocar, mas Dr. Sigalov pegou uma amostra numa garrafa para estudos futuros. Nós ainda não ouvimos falar da Equipe Alpha. Eu presumo que eles ainda não acharam nada também.
15 de Outubro de 1917, 18:27
Nós achamos novamente essas marcas de arranhão em mais árvores ontem, o que teria nos empolgado. A razão pela qual não nos empolgou foi porque um de nossos soldados desapareceu nas primeiras horas da manhã. Nós dedicamos ontem a achar o Indivíduo C e hoje para achar o soldado, o 2º Sgt. Jonathan Hitchcock. Nós ainda não estávamos contentados com o que achamos. Por volta de 17:30, nós encontramos uma clareira feita pelo homem na floresta. As árvores pareciam ter sido acabadas de ser cortadas, e elas continham a mesma substância que encontramos nas árvores arranhadas. Mais desconcertante, nós encontramos o corpo do 2º Sgt. cortado em cinco pedaços, com a pele e roupas removidas. Isso é muito similar ao que aconteceu com os soldados no laboratório. Após examinar o corpo de perto, nós achamos a pistola completamente descarregada e o tambor quente. Sua adaga também estava fora da mochila. Parecia que ele tinha brigado. O mais estranho de tudo, seu cantil estava cheio de uma substância preta, parecida com sangue. A mesma coisa que achamos nas árvores. Sem dúvida isso era um trabalho do Indivíduo C.
16 de Outubro de 1917, 11:54
Nós perdemos dois deles desta vez. Um soldado, cujo nome me foge no momento, e um investigador paranormal, Dr. Nathan Radley. Seu pai foi um dos soldados que supervisionaram o projeto de testes da Quinina S há muitos anos atrás. Nós não os informamos de que foi a fera que matou seu pai, dissemos que foi uma bala. Agora, achamos outra clareira feita pelo Indivíduo C, desta vez com dois corpos. O corpo do soldado estava quase intocado. Sua garganta e pulsos foram cortados pela adaga de Nathan. Parece que, após isso, a besta atacou Nathan, já que apenas seu punhal ensanguentado foi retirado. Sua mochila foi roubada e sua pele e roupas foram removidas, diferentemente do corpo do soldado. Novamente, o cantil estava cheio de Sangue de Besta, como eu nomeei a citoplásmica substância negra.
17 de Outubro de 1917, --:--
Só sobraram quatro de nós. Os soldados restantes foram levados desta vez. Nós achamos outra clareira feita pela fera e dois corpos no mesmo estado do soldado de ontem. O terceiro estava na condição usual: cortado em cinco pedaços, pele e roupas removidas e o cantil cheio de Sangue de Besta. Meu palpite é que um dos soldados foi obrigado a matar outro, e os dois restantes foram forçados a brigar até a morte. É um palpite arriscado, mas o Dr. Sigalov acha que eu estou certo.
18 de Outubro de 1917, --:--
Eu estava certo. Eu estava certo. Eu estava certo. Eu fui pego pelo Indivíduo C hoje, juntamente com o restante da Equipe Beta. Após acordar, fui ordenado por uma voz pedregosa "Mate o médico. Yurich deve morrer primeiro. Ele tem algo meu." Eu concordei, não querendo nenhum problema com a coisa. Doutor Brown estava exatamente certo em suas proporções; ele tinha três metros de altura e tinha quatro grandes garras. A descrição da aura negra também não era exagerada. Eu esfaqueei o Dr. Sigalov no templo, presumi que isso significaria uma morte rápida. Eu estava correto. Eu não acho que ele ao menos acordou. Eu fui ordenado atirar nos outros dois. Ambos no estômago primeiro, depois no pé. Isso acordou os dois, mas estranhamente, só após eu ter atirado a última bala. O Indivíduo C os disse para lutar até a morte, e me forçou a assistir. Eu o ouvi, temendo a morte como minha alternativa. A batalha foi rápida. Eles simplesmente sacaram as suas armas e atiraram um no outro. Parecia que a besta estava entretida, logo que deixou-me ir.
19 de Outubro de 1917, --:--
Eu nunca mais vou os ver. Minha família, meus amigos. Estou preso aqui. Eu segui nossos passos de volta para a área de pouso. O que eu achei? Nada. Os aviões tinham sumido. Agora eu estou ouvindo sons, uma voz pedregosa familiar, dizendo que estes são meus momentos finais______________________________
Ele estava certo. Eu não gosto do nome, mas sou o Indivíduo C, pelo menos de acordo com essas anotações idiotas. Essa linha? Seu lápis se arrastando pelo papel. Deve ser difícil escrever enquanto se está sendo cortado em pedaços. Se você lê isso, você foi marcado. Prepare-se.
Anos após o diário ter sido escrito, um casal que fazia uma caminhada pelo local achou um pequeno livro parcialmente enterrado no chão, com um garrancho escrito "NÃO ABRA" rabiscado na capa. O casal não ouviu, e nem o policial que recebeu o livro. Três dias após o livro ter sido aberto após descoberto, todos os três foram encontrados mortos, com os corpos cortados em cinco pedaços, pele e roupas removidas.
Esteja avisado.
Fonte: Creepypasta.wikia.com
Já li em outro lugar também, mas aqui ficou mais organizado, no outro site percebi vários erros. Continuem o bom trabalho e desculpem minha ausência nos últimos dias pessoal, mas vocês com certeza sabem que a escola e as lições tomam quase todo seu tempo. Não é?
ResponderExcluirAbraços do seu amigo
Ice Prince