-->

Bem vindo à Família

LPSA

readiscreepy.blogspot.com.br Onde Ler Pode Ser Assustador

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Especial Escritores - Edgar Allan Poe


E aí, negada? Faz tempo que eu apareço aqui, hein? Aqui é a Say, uma das escritoras aqui do blog (não sabe quem eu sou? Sabe A Tale Of Two Brothers? Eu que escrevo. A crítica de Bates Motel? Eu também. A personagem Reyna, da Saga Apocalipse? Eu. Ainda não sabe? Então, fodeu, essas foram as únicas postagens fodas que eu fiz aqui. Fiz outras, mas fodas, fodas, só essas.). Vou começar aqui no blog uma "série" de postagens, uma a cada duas semanas, sobre um escritor famoso de terror. Hoje? Abram alas, toquem as trombetas, que o rei do horror está chegando: Edgar Allan Poe, senhoras e senhores!

Considerado o pai do terror, Edgar Allan Poe é um dos meus autores preferidos, senão o preferido.

Edgar Allan Poe nasceu em 19 de janeiro de 1809, em Boston, filho do ator David Poe Jr., que abandonou a família em 1810, e da atriz Elizabeth Arnold Hopkins Poe, que morreu após o nascimento de Rosalie, a irmã mais nova de Poe, em 1811. A desgraça já comça por aí... Depois da morte da mãe, Poe foi acolhido por Francis Allan e o seu marido John Allan, um mercador de tabaco bem sucedido de Richmond, que nunca o adotou legalmente — ó a folga —, mas lhe deu o seu sobrenome.


Depois de frequentar a escola de Misses Duborg em Londres, e a Manor School em Stoke Newington, Edgar voltou junto com a família Allan a Richmond em 1820, com 11 anos, e registrou-se na Universidade da Virgínia, em 1826, com 16, que viria a frequentar durante um ano só; foi expulso de lá. Poe era vida loka.


Na sequência de desentendimentos com o seu padrasto, relacionados com as dívidas de jogo, Edgar alistou-se nas forças armadas, sob o nome Edgar Allan Perry, em 1827, com 17 anos. Nesse mesmo ano, Poe publicou o seu primeiro livro, Tamerlane and Other Poems. Depois de dois anos de serviço militar, acabaria por ser dispensado (eu suponho que foi por causa do negócio da folga, mas...). Em 1829, a sua madrasta faleceu — meu Deus, todo ao redor desse cara morre —, e ele publicou o seu segundo livro, Al Aaraf, e reconciliou-se com o seu padrasto, que o auxiliou a entrar na Academia Militar de West Point. Por causa de sua desobediência a ordens — ê, vida loka —, ele acabou por ser expulso desta academia, em 1831, fato pelo qual o seu padrasto o repudiou até a sua morte, em 1834.

Poe mudou-se, em seguida, para Baltimore, para a casa da sua tia viúva, Maria Clemm, e da sua filha, Virgínia Clemm. Durante esta época, Poe usou a escrita de ficção como meio de subsistência e, no final de 1835, tornou-se editor do jornal Southern Literary Messenger em Richmond, tendo trabalhado nesta posição até 1837. Neste intervalo de tempo, Poe acabaria por casar, em segredo, com a sua prima Virgínia, de treze anos — PEDÓFILO! INCESTO! —, em 1836.

The black cat Edgar Allan Poe

Em 1837, Poe mudou-se para Nova York, onde passaria quinze meses aparentemente improdutivos, antes de se mudar para Filadélfia, e pouco depois publicar The Narrative of Arthur Gordon Pym. No verão de 1839, tornou-se editor assistente da Burton's Gentleman's Magazine, onde publicou um grande número de artigos, histórias e críticas. Nesse mesmo ano, foi publicada, em dois volumes, a sua coleção Tales of the Grotesque and Arabesque (traduzido para o francês por Baudelaire como "Histoires Extraordinaires" e para o português como Histórias Extraordinárias), que, apesar do insucesso financeiro, é apontada como um marco da literatura norte-americana.

Durante este período, Virgínia Clemm soube sofrer de tuberculose, que a tornaria inválida e acabaria por levá-la à morte — tô falando, todo mundo morre. A doença da mulher acabou por levar Poe ao consumo excessivo de álcool — só nos bons drinks, né, Ed? — e, algum tempo depois, ele deixou a Burton's Gentleman's Magazine para procurar um novo emprego. Regressou a Nova York, onde trabalhou brevemente no Evening Mirror, antes de se tornar editor do Broadway Journal. No início de 1845, foi publicado, no jornal Evening Mirror, o seu popular poema The Raven (em português "O Corvo"). Eu amo esse poema, sério. Melhor poema EVER!


Em 1846, o Broadway Journal faliu, e Poe mudou-se para uma casa no Bronx, hoje conhecida como Poe Cottage e aberta ao público, onde Virgínia morreu no ano seguinte. Cada vez mais instável, após a morte da mulher, Poe tentou cortejar a poeta Sarah Helen Whitman. No entanto, o seu noivado com ela acabaria por falhar, alegadamente em virtude do comportamento errático e alcoólico de Poe, mas bastante provavelmente também devido à intromissão da mãe de Miss Whiteman. Nesta época, segundo ele mesmo relatou, Poe tentou o suicídio por sobredosagem de láudano, e acabou por regressar a Richmond, onde retomou a relação com uma paixão de infância, Sarah Elmira Royster, então já viúva.

A morte de Edgar Allan Poe ocorreu no dia 7 de outubro de 1849, quando ele tinha quarenta anos. Quarentão, hein, Poe? Cercada de mistério, sua causa ainda é discutida. Quatro dias antes de falecer, Poe foi encontrado nas ruas de Baltimore, Maryland, em um estado delirante. Segundo Joseph W. Walker, a pessoa que o encontrou, Poe estava "muito angustiado, e (...) precisava de ajuda imediata". Poe foi levado ao hospital da Universidade Washington (Washington College Hospital), onde morreu num domingo, às 5 horas de 7 de outubro. Em nenhum momento o escritor contou com a lucidez necessária para explicar de forma coerente como havia chegado àquele estado.

Grande parte da informação existente sobre os últimos dias de sua vida provém do médico John Joseph Moran, que o tratou no hospital. Depois de um pequeno funeral, Poe foi enterrado no cemitério anexo à igreja de Westminster (Westminster Hall and Burying Ground) mas, anos mais tarde, em 1875, seus restos mortais foram transferidos para um monumento maior. Este último marca também o lugar de enterro de sua esposa, Virginia, e o de sua sogra, Maria Clemm.


As teorias sobre as causas da morte do escritor incluem suicídio, assassinato, cólera, raiva, sífilis e ter sido capturado por agentes eleitorais que o teriam forçado a beber para fazê-lo votar e abandonaram-no, já em estado de embriaguez, à sua sorte. Contudo, a evidência a respeito da influência do álcool é incerta.

Dois dias depois da morte de Poe, apareceu um obituário assinado por "Ludwig", que logo se revelou sendo, na verdade, o crítico e antologista Rufus Wilmot Griswold, que mais tarde se converteu no executor literário efetivo das obras de Poe, apesar de ter sido um de seus rivais, e que posteriormente publicou a sua primeira biografia completa, retratando-o como um depravado, bêbado e louco tomado pelas drogas, chegando inclusive a falsificar cartas do poeta como prova disso. Acredita-se que grande parte das evidências utilizadas para construir essa imagem foram forjadas por Griswold e, apesar de muitos amigos de Poe terem denunciado o biógrafo, foi a interpretação que teve um impacto mais duradouro no meio popular.

Meu conto preferido de Poe é e sempre será O Poço e o Pêndulo, que narra um prisioneiro na época da Inquisição preso por heresia nos seus últimos momentos, quando um pêndulo afiado está descendo sobre ele. Eu me caguei quado eu li, faz uns bons dois anos, e estou me cagando até hoje, porque todos os meus pesadelos tem uns elementos dos contos do Poe (o corvo, o pêndulo, o poço — Meu Deus do Céu, esse poço do inferno — a máscara, já sonhei até com o detetive Dupin).


Pra quem quiser ler O Poço e o Pêndulo, o link online:

Eu amo o Poe demais, e tenho a obra completa dele. Se alguém se interessar, aqui o link da onde eu comprei (aproveitem que amanhã é Black Friday, negada): 

Tá em inglês, eu prefiro assim, mas tem gente que não curte. Mas, eu não sei aonde vai ter a obra completa em português, então, sorry.

Enfim, espero que tenham gostado, o próximo escritor que eu vou falar muito provavelmente vai ser o Stephen King, mas não prometo nada, já que tenho vários pra falar. Comentem aí em baixo se vocês querem uma resenha de O Poço e o Pêndulo, e talvez eu faça.

Beijos!

1 comentários:

  1. VASCA~~Fisrt ......BRINKS hehe

    Say puta idéia que vc teve hehe obvio que deve ter pensado no Kinga já né? Obvio mais aqui vão alguns escritores brasileiros que mandam muito no assunto de terror: André Vianco ( para quem não sabe ele escreveu vampiro rei) e rodrigo de oliveira ( vale dos mortos ) um estilo TWD - the walking dead brasileiro da uma lida pois acho que mercem entrar. e um Gringo é o H.P Lovecraft

    só sugestões hehe

    ResponderExcluir

ENVIE SUA MENSAGEM!