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sábado, 17 de janeiro de 2015

Histórias Para Dormir - De Pai Para Filho

E aí pessoal, aqui quem fala é o H-Liab e venho trazer boas novas para vocês. O que vocês vão ler a seguir trata-se de uma série de 10 histórias de ninar (histórias para dormir etc), no entanto, não é algo tão clichê assim e sugiro que não contem essas lindas histórias ao seus filhos.

Essa série esta sendo escrita por mim e pelo Alan Douglas, e será lançado 2 capítulos por mês, até que totalizem 10. Nós avaliaremos o desempenho de visualizações e todos os comentários de vocês, sendo assim, se tiver um bom desempenho, poderemos dar sequência ao trabalho.

Peço que tenham paciência, pois escolhemos postar 2 contos por mês para que possamos fazer tudo com calma e muito bem planejado, além de que cada um desses contos terão ligação com algo ou alguém, ou seja, poderão ser histórias com base verídica, histórias com base em sonhos, entre outros..


Esperamos idéias, dicas, comentários, para fazermos o melhor possível abraços.
Vulgo: H_Liab e Rookurou

Antes de mais nada: ----> Histórias Para Dormir - De Pai para Filho;


- Está na hora de deitar.

- Pai, conta uma história?

- Claro, filho!

- Certa tarde... - iniciou o pai - Estava um jovem metalúrgico chegando em sua residência, ainda coberto de pó de ferro e e lascas de metal produzidas pelo seu trabalho. E na frente dela havia dois policiais à sua espera. Ao perguntar o que queriam, citaram o nome de seu avô e falaram que o mesmo estava envolvido de certa forma a um crime.

- Dessa eu gosto! - Disse o menino interrompendo o pai.

- Ele os convidou a entrar, e levou os dois policiais até o avô dele. - Continuou o pai. - Era um senhor com cabelos brancos, rosto fino e enrugado, estava em uma grande cama feita de tubos de metal com uma cabeceira muito alta e toda trabalhada em ferro.

- Aqui está ele. -  Comentou o rapaz - Por muitos anos se dedicou a fazer peças de madeira e o fez até que a doença o invalidasse. Agora deixarei vocês a sós.

Eles fizeram várias perguntas, e diziam que uma bengala que ele tinha feito a um tempo atrás tinha sido responsável por uma morte. Uma senhora estava caminhando na calçada quando, em certo momento, ao apoiar o peso sobre a peça de madeira, ela quebrou formando uma ponta afiada, na qual a madeira penetrou na lateral entre suas costelas, saindo nas costas. A polícia dizia que ao perder o equilíbrio a velha caiu por cima da ponta de madeira. Ela parecia ter sido quebrada em ponto estratégico, de maneira que parecia ter sido feita para terminar assim...

- O que vocês querem então? - Perguntou o senhor acamado.

- Há mais disso por aí? Seu fim chegou. - Retrucou um dos policiais.

- Tudo tem um início e fim. - Disse o velho.

O velhinho foi incriminado, julgado e considerado culpado por assassinato premeditado e sem condições de reação. Tentaram várias vezes arrancar um motivo da boca do velho, mas falharam todas as vezes. Por seu estado de saúde, foi concedido prisão domiciliar, pois o velho já não tinha condições de se levantar.

Após seis meses, a polícia recorre novamente ao velho, pois uma mãe brincando com suas filhas, ao entrar em uma antiga casinha de boneca, o chão acabou se partindo e uma das crianças acabou caindo em vários pregos e morreu. A mãe de duas havia se machucado de maneira grave. Após alguns socos e alguns desmaios, o velho disse que adultos não deveriam brincar com brinquedos de crianças...

A polícia se pôs então a procurar informações de venda e compra dos trabalhos artesanais produzidos ao longo da vida do velhinho, mas nada que pudesse proferir possíveis mortes foi encontrado.

Após alguns meses, chega aos policiais destinados a cuidar desse caso a informação de mais uma morte. Um casal estava em um banco, feito de longas e largas tábuas de madeira. Não dava pra compreender como, mas o banco tinha fechado seu encosto de encontro com o assento, quebrando a coluna dos dois que estavam sentados.

Ao chegar na casa do velho os policiais não encontraram o neto do assassino, e então, não sentindo sem nenhum tipo de entrave, foram direto a ele, para tentar arrancar dele tudo o que pudessem, independente da forma.

- Cadê seu neto?

- Foi embora abrir seu próprio atelier. Às vezes vem me visitar. Ele é um artista! - Disse o velho, aparentando estar orgulhoso.

- E você é um assassino, até mesmo seu neto não quis mais viver perto de você. E agora, dirá tudo o que pedirmos. - Os dois policiais rodearam a cama e ficaram um de cada lado. Um deles se abaixou para se aproximar do velho segurando em um dos tubos da cabeceira da cama, e uma
descarga elétrica passou por seu corpo, levando a sua vida. O outro policial que via tudo sem reação se surpreendeu quando o velho inválido estica a mão esquerda para fora da cama e segura no braço do policial ainda vivo.

- Meu neto é um artista! - Disse ele novamente, e com a outra mão segurou na cabeceira da própria cama, recebendo uma grande choque e matando o policial junto.

Ninguém pode descobrir todos os segredos do velho. Ainda existem peças que o tempo ainda não deu conta de apagar ou por em desuso, mas ao fim tudo vai cumprir de acordo com o projeto pelo qual foi planejado.

Fim.

- Papai, quando crescer quero ser igual o bisa!

- Sim filho você vai ser, mas agora é hora de dormir...


Revisado por: Rogers
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1 comentários:

  1. o argumento é muito bom. a técnica literária pode ser mais treinada. o termo "proferir" está mal empregado, no contexto da frase. parabéns, continuem melhorando! biracabeça

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