O Túmulo Inquieto
- Publicado por:
- Laura Tude
Frio sopra o vento em meu verdadeiro amor
Macia cai a suave chuva
Eu tive apenas um verdadeiro amor
E em Greenwood ela jaz sem vida
Eu faria qualquer coisa pelo meu verdadeiro amor
Como qualquer jovem rapaz
Eu vou sentar diante de seu túmulo e chorar
Durante doze meses e um dia
Quando passaram-se doze meses e um dia
O fantasma começou a falar
"Quem és tu que ficas em minha sepultura
E não me deixas repousar? "
"Sou eu, sou eu, o teu verdadeiro amor
Que permanece em teu túmulo
Peço um beijo de teus lábios doces
E isso é tudo o que eu almejo "
"Meus lábios, eles são como o barro, meu amor
Meu hálito é de lama
E se tu beijar meus lábios de argila fria
Teu tempo neste mundo não durará."
"Olhai para o jardim além da campina,
Amor, onde costumávamos caminhar
A flor mais bela, que nunca floresceu,
Murchou junto ao seu talo."
"O jardim secou e muchou, meu amor
O mesmo se passará com nossos corações
Então, trace seu próprio caminho sem mim, querido
Até a morte finalmente vir buscá-lo."
- Balada medieval.
Revisado por: Misaki Mei
0 comentários:
Postar um comentário