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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Dybbuk


No folclore judeu, um dybbuk ou dibbuk, é um espírito humano que devido aos seus pecados pregressos, vagueia incansavelmente até que encontre refúgio no corpo de uma pessoa viva.
A crença nos dibbukim (plural), foi bastante comum nas comunidades do leste europeu nos séculos XVI e XVII: naquela época, as pessoas acometidas por desordens mentais ou nervosas eram levadas ao rabino, no qual eram submetidas a rituais de exorcismo por este, os quais somente ele podia realizar.

O místico Isaac Luria, foi o responsável por introduzir a doutrina da transmigração das almas na comunidade judaica. Ele acreditava ser a transmigração o mecanismo pelo qual as almas poderiam dar continuidade ao seu propósito de auto-aperfeiçoamento. Essa doutrina, eventualmente, evoluiu para a concepção de que uma pessoa pode ser possuída por um dybbuk.

Existem alguns filmes que falam sobre os dybbukim, e vou citar dois para vocês:

- Alma Perdida (The Unborn - 2009): este filme conta a história de Casey, uma jovem que vive atormentada por um dybbuk que assume a forma de seu irmão gêmeo morto no ventre, e que busca de todas as formas entrar no mundo dos vivos.

- Possessão (2012): baseado em fatos reais, o filme conta a história de uma jovem que compra uma caixa em um estaleiro, sem saber que na verdade, a caixa continha um espírito maligno que anseia por vingança.

A Caixa Dybbuk:
A caixa foi comprada por uma mulher chamada Havela. Nascida na Polônia, onde cresceu, casou, e formou uma família. No período da Segunda Guerra Mundial, foi enviada para um campo de concentração nazista, onde toda sua família foi morta, exceto ela.

Mudou-se para a Espanha após a fuga do campo, junto com outros prisioneiros. Lá, ela comprou uma pequena caixa de vinho, e querendo o fim da guerra, resolve invocar um demônio para acabar com ela. Sem controle sobre ele, ela resolve aprisioná-lo dentro da caixa, que junto com um baú e uma caixa de costura, que traz com ela quando migra para os Estados Unidos.

Nos Estados Unidos, ela conta para sua neta que a caixa continha um dybbuk que nunca deveria ser aberta e que ela gostaria que fosse enterrada junto com ela.

Aos 103 anos, a Sr. Havela morre, mas seu desejo de ser enterrada junto com a caixa não foi concedido, pois é contrário as regras de um enterro judeu ortodoxo.

Então sua neta decide vender as coisas de sua avó, entre elas, a caixa.

O primeiro comprador foi Kevin Mannis. No momento da compra, a neta da sr. Havela, advertiu que a caixa continha um dybbuk e que nunca deveria ser aberta, e que sua avó e ela gostaria que respeitassem isso. Ele quis devolver, mas a moça insistiu furiosa para que ele a levasse.

Então Mannis, levou a caixa e alguns móveis para sua loja. Depois que a levou para lá, coisas estranhas aconteceram. Lâmpadas explodiam sem motivo aparente, vozes que falavam palavrões, e um odor de xixi de gato. Com a intenção de dar a caixa para sua mãe, Mannis abriu a caixa, e o que encontrou lá foi: 1 penny (moeda americana) de 1928; 1 penny de 1925; uma pequena mecha de cabelo loiro amarrado a uma corda; uma pequena mecha de cabelo castanho amarrado a uma corda; uma estátua de granito com letras em hebraico gravadas em dourado; um botão de rosa seco; e um castiçal de ferro fundido com pernas de polvo.

Quando ele a deu para sua mãe, 5 minutos depois ela sofreu um derrame. Ela disse para Mannis que não tinha gostado do presente...

Com tantas coisas ruins acontecendo a ele, resolveu leiloá-la no eBay e descreve toda a história da caixa.

O vencedor do leilão foi um usuário chamado Nietzke, que arrematou por 140 dólares uma caixa, e provavelmente, um dybbuk. Ele também teve más experiências com a caixa: odores estranhos pela casa, infestação de insetos, mau funcionamento dos eletrônicos, e problemas na sua visão periférica. Com medo, ele resolveu leiloar novamente a caixa no eBay.

O terceiro comprador e atual proprietário da caixa é Jason Haxton, um restaurador de um museu universitário de uma pequena cidade, que coleciona parafernálias religiosas.

No dia seguinte em que recebeu a caixa, Haxton relata: "Eu acordei com o olho direito parecendo que algo tinha picado." Outras coisas relatadas foram: fadiga, gosto metálico na boca, congestão nasal, tosse, e o odor de urina de gato pela casa.

Com a ajuda de Rebecca Ederry, uma livreira judia ortodoxa, cujo o pai estudou cabala, eles foram capazes de descobrir a finalidade da caixa, e segundo ela "para pôr fim aos infortúnios, a caixa precisa de um enterro formal, envolvendo um minyan de 10 homens ou um grupo de oração."

As coisas só melhoraram depois que Haxton fez um ritual wiccano de exorcismo e guardou a caixa num a arca de acácia folheada a ouro.

Haxton fez um site - The Dibbuk Box - onde se pode encontrar respostas (em inglês) para muitas das perguntas frequentes sobre o assunto.

Fonte: Assombrado.com

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