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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O Terror Está Ao Seu Lado [22] - A Cidade de Alvorecer (Parte 03)



Alberto saiu de casa naquela manhã para levar a filha na escola antes de ir para o serviço. Era apenas metade da semana, e mais um dia da rotina para ele.

Ajeitou sua menina, deu um beijo na esposa, que estava saindo também para o serviço, e entraram no carro. No caminho, sua filha reclamava de dores estomacais, mas Alberto achou que era nervosismo ou apenas birra da pequena moça. Entretanto, quando Alberto chegou na escola, ele viu algo muito inusitado.

A quantidade de crianças que estavam entrando na escola havia diminuído drasticamente. Ele sabia disso porque sempre havia muitas delas no pátio, e hoje só algumas estavam lá. E todas elas pareciam desconfortáveis.

Alberto ficou preocupado sobre sua filha, e resolveu levá-la no hospital. Chegando lá, tudo estava uma bagunça. Aparentemente alguma coisa havia acontecido com as crianças da cidade, pois a recepção estava cheia. Após muito esforço, Alberto conseguiu uma senha e sentou-se com sua filha esperando ser atendido.

Enquanto esperava, ele pensava em como aquilo estava estranho. E que pelo menos poderia explicar pro seu chefe o motivo do atraso.

Nesse momento ele ouviu um choro atrás dele. Era uma menina, um pouco mais velha que a sua, no colo da sua mãe. Alberto viu isso e passou o braço na sua filha, um pouco mais preocupado, principalmente depois que ouviu, entre os soluços da garota:

"O monstro está vindo, mãe. Eu vi ele."

---//---

Vagner tentou novamente se levantar. A moça tentou segurar ele novamente, mas dessa vez ele mostrou uma força maior do que ela esperava receber. A moça quase se desequilibrou, mas Vagner a segurou. Quando olhou novamente para o corredor, acirrou os olhos e soltou um suspiro:

- Preciso sair daqui o quanto antes.

Levantou-se com uma destreza absurda e deu uma conferida nas suas coisas.

- Onde está minha mochila?

Ana estava assustada agora e apenas apontou para um canto. Vagner pegou e se dirigiu para a porta. Ana virou-se e ia falar algo, mas levou um susto. No vidro que dava pro corredor, havia algo escrito em piche.

- O que é isso?!

- É um recado para mim.

- Recado? Como assim?

Vagner apenas saiu pela porta, e começou a ir a uma direção aleatória. Ele sabia que uma hora ou outra iria sair dali. Em determinado momento, ele parou de andar.

- Por que está me seguindo? - Ele falou, olhando para trás.

- Você precisa voltar pro seu quarto. - Ana tentou ser firme com as palavras, mas a sua voz falhou.

- E você precisa se afastar de mim.

Ana olhou desconfiada para ele. Achava que ele estava louco.

Mas antes de falar algo, Vagner sentiu um cheiro estranho de flores.

- Esse cheiro vem de onde?

Ana ficou confusa também.

- Nunca senti esse cheiro aqui antes. E... ele está ficando pior... ah, mas que cheiro podre é esse?

Vagner então reparou algo pela janela do andar que ele estava. Havia várias árvores lá, e, do lado de uma bananeira estava...

Vagner pegou com força o braço da Ana.

- Ai! O que você está fazendo? Me solta!

- Você já não está segura mais! Ele já está aqui.

- Ele quem? A pessoa que escreveu aquilo no vidro?

- Não! Algo muito mais poderoso. - Os pelos de Vagner se arrepiaram de excitação.

- O que? Sobre quem você está falando?

Um pequeno som, como um grito, mas muito baixinho e aparentemente distante começou a ecoar no corredor.

- Um Pontianak.

Revisado por: Rogers

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2 comentários:

  1. Porra Rogers suas historias valem muito a pena esperar viu velho tá cada vez melhor!

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    Respostas
    1. Porra Heitor, valeu pela consideração cara! Fico realmente muito orgulhoso e feliz de ler isso! Aguarde as próximas!

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