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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Mateus: Onde estou? (Parte 1) - Saga Apocalipse


Nome Completo: Mateus Cesar
Idade: 15 anos
Data de nascimento: 16/04/xx
Nasceu em: São Paulo - SP
Atualmente está: São José do Rio Preto - SP
Condição Física: Médio, 61 Kg. Altura: 1,68
Características: Anti-Social; Sarcástico; Rápido; Inteligente; Egocêntrico;
Se encontra: Machucado e Confuso
Antiga ocupação: Autodidata


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01/01/xx

Ano novo, festas, churrascos... Quem liga para tudo isso? Eu não. Estava aproveitando que todos estavam em suas casas, e andando pela rua vazia, ouvindo alguns fogos vez ou outra. Aquela rua tão vazia parecia muito com o cenário de um apocalipse zumbi. Distraído nesses pensamentos, acabei atravessando uma rua sem olhar, e sem perceber o carro que estava vindo, e nem mesmo as buzinas. Não lembro de dor, ou do que aconteceu depois disso, eu só sei que eu fui atropelado e apaguei.

xx/xx/xx

Acordei deitado em uma cama. A minha direita, eu podia ver alguns equipamentos médicos ou cirúrgicos.

- Quem está aí? - Eu acabará de ouvir passos rápidos, passando pela porta e fugindo.

Aquilo por mais que parecesse, não era um hospital, e aqueles instrumentos cirúrgicos estavam sendo usados em mim. Tentei levantar-me para ir atrás do que quer que estivesse fugindo, e senti uma dor estridente em minha perna esquerda, e logo caí no chão. Havia uma enorme ferida aberta em minha coxa.

Eu não era exatamente um doutor, mas sabia como não morrer por falta de sangue com essa ferida, principalmente com todos aqueles equipamentos perto de mim, mas... Por que tinham feito aquilo comigo? Não, quem quer que tenha feito aquilo comigo me ajudou, eu havia sido ferido em um acidente de carro... Por quanto tempo eu estava ali? Foram os primeiros pensamentos que vieram na minha cabeça. Com alguns grunhidos eu fiz um curativo para que eu pudesse andar sem transformar o chão em um filme gore.

Chegando lá fora eu descobri algumas coisas: Eu estava em um barracão no meio do nada, e fora dele estava um completo caos. Era noite, e tudo por ali estava deserto, com vários locais destruídos, e vestígios de fogo. Eu não sabia o que me esperava, mas sabia que algo poderia dar bem errado se eu saísse machucado e desarmado. Então eu voltei para o quarto e peguei um bisturi, e também uma máscara cirúrgica, que por algum motivo poderia talvez ser útil. Sim, eu sei, você está pensando que o máximo que eu posso fazer com essa máscara, um bisturi e uma perna machucada é cosplay de Dr. House. Mas... E se tiver algum vírus no ar?

Eu saí de lá, com as faixas em minha coxa começando a ficar vermelhas, explorei parte do local, e com a dor na minha perna ficando absurda, me encostei em uma árvore, precisava pensar em um lugar para achar comida e informações...

Foi quando eu vi um senhor andando por ali, parecia que ele estava atordoado, bem, com o que aconteceu aqui deve ser normal. Andei até o senhor.

- Ei, senhor, pode me falar o que ac... - Fui interrompido.
- Grhhhhhhhhhhh - Ele pulou sobre mim, fazendo com que minha cabeça batesse contra a árvore.

- Mas que porra... - Saquei rapidamente o bisturi, como em reflexo, e cortei a garganta do senhor. - O que eu fiz... - Joguei o corpo do velho para o lado. - Não tenho tempo para sentir culpa. Preciso descobrir o que aconteceu aqui, e preciso de roupas novas. 

Eu provavelmente parecia um assassino neste momento, com uma máscara no rosto, roupas brancas ensanguentadas e um bisturi cheio de sangue na mão, mas isso não importava, precisava saber o que estava acontecendo aqui...

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