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domingo, 8 de dezembro de 2013

O Pesadelo Eterno - Mateus (iKamui)

[Tenha certeza de ter lido a primeira parte de "O Pesadelo Eterno" antes de começar a ler este conto]

Bebi o café tentando tirar aquilo da minha mente, e fechei novamente o notebook, deixando-o na mesa em standby. Fui na frente da casa pegar o jornal do dia, apenas passei o olho nele e vi algo sobre "Circo dos Prazeres", mas não liguei muito, folheei mais um pouco enquanto voltava para dentro de casa. Numa jornalistica, havia uma matéria intrigante, "Assassinatos Misteriosos em Chichibu", eu fiquei intrigado e comecei a ler...

Fiquei espantado ao terminar de ler aquela publicação, aquela peça de xadrez em meu quarto só poderia ser coincidência, não é? - Disse para mim mesmo. O dia estava meio entediante, era um sábado, eu não precisava nem ir para a escola e nem trabalhar, então decidi voltar e pesquisar mais sobre esses monstros do meu pesadelo.

Achei vários sites e blog que falavam sobre os meus pesadelos, mas nem todos estavam completos, e alguns não tinham nada a ver com o que eu havia sonhado.

Resolvi ir assistir TV o resto da manhã. Nada aconteceu até depois do almoço, quando recebi um alerta no notebook ( eu deixo ele ligado quase que todo dia ). Entrei e vi que uma amiga minha de outra cidade estava se comunicando comigo. Ela fala comigo todos os dias.

Bem, ela disse que estava indo fazer uma trilha com um grupo de amigos, e que ficaria fora o dia inteiro.

"- Serio? Que foda Celly!"

"- Né não?! Agora, deixa eu me preparar que a gente já vai sair ;) ... Está ficando tarde já."

"- Okay. Isso me deu vontade de dar uma volta também."

"- KKKKK Ok. Até mais. Beijinhos!"

Após me despedir dela, troquei de roupa, deixei o note ligado, mas conectado ao carregador, e sai de casa.

Eu tinha caminhado fazia um bom tempo já, quando passei por uma casa que estava interditada. Parecia que algum crime havia acontecido ali. Vi um homem saindo de lá. Ele parecia ser da lei. Algo atiçou minha curiosidade, e até pensei em tentar ver qual o segredo que a casa escondia. Mas, no mesmo momento que dei um passo em direção à ela, senti algo frio e gelado subir pela minha espinha. Imagens do pesadelo que tive noite passada vieram na minha cabeça, e eu tive que sair de lá imediatamente. Eu comecei a tremer, e não sabia o motivo.

Eu estava assustado e nervoso. Caminhei mais alguns metros, até chegar na praça. Apesar de ser final de semana, não havia muitas pessoas por lá. Tinha uma carrinho de sorvete também. Eu sentei em um dos bancos e esperei me acalmar.

Olhei para os sorvetes que não estavam muito distantes de mim. "Talvez um me faça relaxar", pensei. Fui até o carrinho e pedi para o moço, que estava de costas, me servir um.

Ele usava um boné, e eu não podia ver o rosto dele inteiro por causa disso. Mas não me preocupei de início, e esperei pelo sorvete. Após um momento, ele me serviu:

- Aqui está. - Ele disse.

- Tome, pode ficar com o troco. - Eu falei, pagando pelo serviço.

Ele pegou a nota na mão, e deu um breve sorriso. Isso foi tudo que consegui ver do seu rosto. Seu Sorriso. E seus dentes eram estranhos, pareciam pontiagudos. Fiquei parado, observando e tentando entender, enquanto ele juntava suas coisas, e, ainda de cabeça baixa, deixava a praça com o seu carrinho.

Sentei no banco novamente e fiquei pensando em como o dia estava sendo muito estranho.

Mas, como que para me contrariar, durante o resto do dia que fiquei fora, mais nada diferente aconteceu. Fiquei na praça, encontrei uns amigos, passei meu tempo. Só voltei para casa quando estava anoitecendo.

Lá, eu jantei, tomei banho, escovei os dentes. E, por volta das 22:00 horas, abri meu notebook.

E então, tive mais uma surpresa. Todos os sites e blogs que eu havia aberto antes, estavam off. O único site que aparecia agora era um outro blog. Diferente. Seu nome era:

Ler, Pode Ser... ASSUSTADOR.

Continua...

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