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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

SÉRIE ADOTE UM DEMÔNIO - Encontro com Lúcifer

H-Liab: 

3º capitulo da Série ADOTE UM DEMÔNIO, espero que gostem e que comentem.



Percebi que meus problemas estavam APENAS COMEÇANDO.


Ao ver aquilo, rapidamente Jack se transformou, enquanto eu caía de joelhos no chão.

Eu fiquei sem reação, e me vi novamente sendo carregado por aquela criatura. Ele corria tão rápido que mal podia perceber onde estávamos indo. Nada parecia poder para-lo, muros pareciam ser tão insignificantes, de uma casa para outra e quando percebo estamos no bosque novamente.  

- Eu não posso ficar aqui, não posso. Não posso.
- Ei acalme-se moleque!

- ESTÁ LOUCO? COMO POSSO ME ACALMAR APÓS VER MINHA MÃE E IRMàIRRECONHECÍVEIS NO CHÃO?
- Ao menos fale baixo. 

- O que aconteceu com o "eu protejo você, eu protejo sua família" ?
- Não foi assim que eu disse.

- Do que importa, estão todos mortos agora.
- E seu pai?

- Meu pai, preciso ver meu pai.

Rapidamente me levantei, mas antes de me por a correr Jack me puxa e me põem sentado novamente.

- Esta louco? Quer matar o seu pai também?

- Então me diga o que devemos fazer.
- Todo lugar onde passamos, onde tocamos, tudo fica um rastro nosso, embora você ainda não perceba por não saber usar o seu poder. Se você quer proteger alguém fique longe dessa pessoa, pois as criaturas que nos caçam vão nos seguir por essa energia e vão matar todos que verem pela frente.

- Mas porque? O que eu fiz?
- Você nada.

- Se eu não fiz nada porque parece que todo tipo de criatura do inferno está atrás de mim?
- Estamos em guerra.

 Eu não estava entendendo muita coisa.

- Há muito tempo, antes mesmo dos humanos, nós criaturas infernais, demônios entre outros, vivíamos todos no inferno. Então um belo dia apareceu vocês na terra, pequenos desordeiros que se acham os maiorais, e ao mesmo tempo um anjo desceu do céu para morar conosco. Ele era muito forte, e mau também, se tornou nosso líder e abriu as portas do seu mundo para nós. 
- Me poupe da sua conversa sobre o "criacionismo".

- O fato é que Lúcifer sempre detestou os humanos, ele propôs que nós viéssemos para a terra e que quando restasse apenas 1 de nós, criaturas infernais, consequentemente o mais forte, esse teria o total direito sobre a terra e sobre os humanos, o que daria inicio a época conhecida como Apocalipse.

- Quer dizer que o apocalipse começará quando uma das criaturas do inferno tomar o controle da terra e passar a governa-la?
- Isso.

- E aquela mentira toda sobre emoções e coisarada?
- Não é mentira, existem muitos de nós que vem para a terra pois não aguentam mais viver no inferno, mas também há muitos aqui que querem escravizar a raça humana. 

- Ah, que bom que me avisa desse pequeno detalhe agora que minha família já esta morta.
- Seu pai ainda esta vivo.

- Sim, e pra variar tenho que ficar longe dele se quiser que ele continue vivo. Mas e se eu desfizer o contrato?
- Nosso contrato só pode ser desfeito por Lúcifer, e ele não o fará. Nada pode ser feito.

- Já que nada pode ser feito, vamos fazer apenas o que podemos fazer.
- Como? Não entendi.

- Vamos matar a criatura que matou minha mãe.
- Você quer matar um bruxo?

- Que coincidência, quer dizer que foi um bruxo? Existem tantos assim?
- Não seja burro, a onde houver um cemitério vai haver um bruxo, eles são sempre os primeiros a chegar. Nunca leu sobre a história dos Três Bruxos Profanos? 
  
- Não.
Patético

- Bom, então vamos para o cemitério.
- Está louco, nem despertou os seus poderes.

- Você não me conta nada não é?
- Assim como eu partilho de sentidos e etc, você consegue canalizar parte da minha força e energia.

- Não sente nada de diferente em você?
- Talvez.

- Isso tudo é novo para mim, não posso ficar perto das pessoas que amo, minha família está morta, e ainda continuo sendo perseguido por um buxo. Como uma pessoa se torna um bruxo?
- Ele faz um contrato com o próprio Lúcifer.

- Então eu quero conversar com Lúcifer.
- Está louco?

- Vocês demônios conseguem conversar entre si, dê um jeito, apenas me obedeça. 

Após falar isso tive que sair comprar um cigarro, as coisas parecem estar muito feias, eu nada sei sobre isso, só quero que termine rápido, se for preciso que eu morra para que os poucos amigos e familiares que restam sobrevivam, que assim seja.

~~~~~~~~~~~~

Inferno:

Jack: 
- Senhor?

Lúcifer:
- Fale logo.

- Meu mestre me pediu para contatá-lo para uma conversa.

Após uma amedrontadora risada.

- Acha que é assim? Acha mesmo que vou? Está perdendo o respeito? Ele é quem deve vir até mim.

- Você fez algo errado não é?
- Acho que não devia ter matado a mãe do garoto.

- Queria apenas que ele se desprendesse da família, isso sempre atrapalha, más ele está despertando um mal dentro dele, não consigo ver o que se passa na cabeça dele. Ele acaba de perder a família e, às vezes, conversando, parece nem se lembrar disso, como se tivesse perdendo os sentimentos. 
- Não gosto perder tempo, se a conversa não for satisfatória, alguém sentirá dor.

~~~~~~~~~~~~~
- O que farei? Eu devia estar louco quando pedi para que o Jack falasse com o Diabo. Vou pedir para esquecer tudo isso.

Fui aonde estávamos, mas quando pude ver Jack, percebi que não estava sozinho, aquele outro ser era amedrontador, parecia que eu ia congelar de frio, acho que o inferno não deve ser quente, não, com certeza é um mar de gelo. Tudo parece estar escuro, mas acho que isso também só eu posso ver. 

- Saia Jack, apenas saia.

Ele percebeu que estava sério, e nem respondeu.

- Faça me uma proposta.
- Humanos realmente são repugnantes não é, acha mesmo que é assim? Você só tem sorte garoto de eu ter visto em você, algo que não via há muito tempo em uma criatura.

- Você tem vontade de poder, posso ver isso, mas maior que isso, você anseia por uma luta. Tudo em você parece querer lutar, mesmo você pensando em desistir. O sobrenatural te atrai não é garoto?
- Não conheço nada sobre o sobrenatural mas tenho muita vontade de conhecer.

Ele se aproximou de mim e falou no meu ouvido, suas palavras saiam geladas de sua boca, e tocavam meu ouvido como se estivessem falando dentro da minha cabeça.

- Quer sabedoria? Eu compartilho garoto, mas é como se eu lhe desse uma corda, e, no final, você vai acabar se enforcando. Quando esse dia chegar terá um lugar reservado para você ao meu lado, será meu demônio e fará o que eu lhe mandar.

Em minha cabeça disse sim, mas antes que minha boca falasse algo ele disse "feito" e sumiu.

Não sei como foi acontecer essa conversa, as palavras foram saindo da minha boca e eu não conseguia pensar em nada. 


Minha mente está tão cheia que não consigo pensar em nada concreto, preciso fazer algo, não sei ao certo o que e nem como, mas, lá no fundo eu sinto que posso conseguir.

- O que faremos agora?
- Vamos compartilhar do mesmo corpo.

- Não esta com medo?
- Nada mais pode me causar medo.

Agora tudo estava diferente, eu me sentia diferente, sentia o poder daquela criatura a minha frente, sentia o nosso poder como se fosse um só podendo ser usado por duas criaturas.

Olho para minha mão, a unha do dedo indicador cresse como se eu também  fosse me transformar, eu desenho símbolos ao redor da marca que Jack fez em meu corpo, eu nem sei ao certo o significado disso, mas algo dentro de mim sabe.

- A porta esta aberta. 

Tudo fica escuro, e novamente tudo está claro, me olho e não me reconheço, Jack agora é apenas uma voz que fala na minha mente, ele fala comigo e sinto seus reflexos, mas sou eu que controla esse corpo. Antes compartilhávamos do mesmo poder, agora do mesmo corpo. 

Descrição de Ton no momento: Cinza, olhos negros, unhas como garras, aproximadamente 2,2m de altura, físico forte mas não exageradamente, mandíbulas saltadas com caninos gigantes,  e apoiado apenas nas pontas dos pés.  

Já são quase 8 horas, logo irá escurecer, e eu sei para onde devo ir. 

Como um vulto no escuro, ninguém consegue me ver, agora sou uma criatura das trevas e a noite está chegando.

O cemitério fica afastado da cidade, é muito grande e tem muitas árvores, não há como me vencer.

Chego no cemitério e já está escuro, acho que é melhor assim.

- Estava te esperando garoto.
- Agora irá pagar por tudo.

- Não será tão fácil garoto.
- Faça o seu máximo.

Aquela voz na minha cabeça está me falando algo.

- Vá com calma, fique esperto.

- Então terá o meu máximo.

Ele falou algumas palavras em uma língua estranha que não pude entender.

- Corra, ele vai invocar dois fu-dogs!

- Fu-dog?
- É uma criatura que guarda a entrada de templos budistas, um deles não é budista é do Nepal.

- Nepal, está de brincadeira comigo? Somos invencíveis!

Aquela criatura era enorme, meio cachorro meio leão, congelei ao ver aquilo.


- Rápido, se mova!

Recobrei os sentidos, não dava tempo de bater em um, e o outro me agarrava com os dentes. Muito rápidos, não sabia o que fazer.

- Instinto, reflexo.

Acho que devo escuta-lo.

Minha mão direita, como se eu devesse move-la, olho para o lado e vejo o maldito cão vindo, perto de mais, talvez uma cotovelada, e o bicho foi ao chão. Rapidamente estava de pé outra vez, mas acho que estou pegando o jeito da coisa.

Por alguns minutos levei a luta assim, mas eu apenas conseguia me defender, e precisava atacar.

- Concentre o poder em uma determinada área.

Novamente uma cotovelada de baixo para cima, ele subiu um pouco, e antes de cair ou se virar, como se toda a minha raiva e força estivessem na palma de minha mão, eu dei um tapa com minhas garras, e tudo parecia em câmera lenta, pude ver os cortes indo além do alcance de meus dedos, eles foram até o meio do bicho.

- O que fez!

E de alguma forma o maldito bruxo me selou, não pude ouvir direito o que ele disse, caí de joelhos, não conseguia mexer minhas  pernas e meus braços.

- Exploda!

Tuda que tinha em mim, todas as palavras que nunca disse, tudo que nunca senti, tudo que vivi, tudo pra fora.

- Incontrolável! Incontrolável! Eu sou incontrolável.

Parti para cima como se não houvesse selo nem nada, parecia ter me desprendido do chão, pois eu não sentia estar correndo sobre ele.

Em direção ao maldito bruxo, o fu-dog que ainda estava vivo entrou na frente, mas com um tapa sua cabeça foi ao chão, e como uma lança, minha mão entrou no maldito bruxo! Mais uma vez, e outra.

Finalmente ele caiu no chão, sem vida. Um segundo depois eu e Jack nos separamos.

- Oque quer fazer agora? Ainda há outros e mais forte que esse.
- Quantos de vocês ainda estão por aqui?

- Restaram 5.
- Chame-os.

- Eles não virão até você para morrerem.
- E quem disse que vou matá-los?

- Então oque quer?
- Eu quero fazer um contrato com todos da sua raça.

- Seu corpo não vai suportar.
- Não o meu, mas o "NOSSO" vai.


Ele apenas sorriu.

3 comentários:

  1. Cada vez melhor estou extremamente ansioso pela continuaçao

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    1. cara você não tem noção com estou kkkk, ja estou vendo o Jhack cara... queria alguém pra desenhar ele, se alguém ai se habilitar deixe nos comentários e conversamos sobre o assunto ;)

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