O Espelho
- Publicado por:
- Tuk Vanum
Qual a definição de espelho? Bem, eles podem ser facilmente definidos como objetos que refletem o que está a sua frente. Porém essas imagens refletidas sempre nos passam diferentes reações e sentimentos.
Existem muitas teorias sobre o acontece por trás
dos espelhos, a maioria delas são absurdas. outras te deixam mais curioso e que às
vezes, dependendo da sua capacidade de fazer boas escolhas, te levam a ter
impulsos e fazer coisas que você nunca desejaria ter pensado. Meu nome é
Isabella, e essa história que irei
contar, um dia foi minha realidade.
Eu adorava passar horas sentada na frente do espelho que
havia no meu quarto. Eu era uma jovem muito bonita e vaidosa até demais.
Gostava mesmo de me admirar. Me achava perfeita, com meus cabelos lisos, longos
e loiros, olhos verdes, pele branca sem imperfeições... Muitas meninas me
invejavam, e muitos garotos me desejavam. Mas isso, infelizmente, durou pouco,
pois uma simples brincadeira me levou ao abismo.
Era uma sexta-feira, minhas amigas e eu estávamos sozinhas em casa, então decidimos ler alguma coisa na internet, histórias sobre
lugares, lendas e até rituais. Até que eu vi um ritual sobre espelhos que
chamou minha atenção. Lá dizia que se tudo desse certo, sua perfeição seria
inigualável e ninguém negaria isso, mas, caso contrário, se algo desse errado,
sua alma seria condenada por vaidade. Achei absurdo, mas mesmo assim quis
tentar para provar que aquilo não passava de invenções que as pessoas jogam na
internet. Convenci minhas amigas de fazer esse ritual, e elas quiseram. Todas
movidas pela curiosidade. Então pegamos os materiais e fizemos exatamente o que
o site disse.
Fomos cada uma para um cômodo que tivesse espelhos e que
tivesse, no mínimo, uma porta, e lá acendemos uma vela. Eu fui para o banheiro,
desliguei todas as luzes de fora e dentro dele, e acendi a vela. Estava
desconfortável com tudo fechado e escuro, mas me senti melhor quando a luz da
vela iluminou meu rosto. Então encarei meu reflexo, com toda a minha
concentração por 3 minutos. Eram exatamente 00:00, soube porquê ali perto
havia uma praça com um relógio antigo. Mal havia começado, e senti um calafrio
na espinha, que se espalhou pelo corpo, mas isso não me desconcentrou, e pra
minha sorte, a vela apagou.
Não conseguia ver nada, além do meu reflexo no espelho, que me olhava como se sentisse ódio, comecei a ouvir zumbidos, e depois vozes, que me paralisaram e soltavam coisas incompreensíveis, mas que depois se tornaram mais claras, e elas me diziam com um tom de deboche: "Ideia perfeita a sua", depois riam e começavam de novo, "Agora você é uma de nós... Condenada por vaidade, MALDITA!". Então percebia que o semblante do meu reflexo havia mudado. Onde antes era ódio, agora era tristeza. Ele tinha outra forma agora também, características de um corpo em decomposição, apodrecendo aos poucos, mas vivo, percebi porquê ele também chorava. Houve um forte grito, que me derrubou e eu desmaiei.
Não conseguia ver nada, além do meu reflexo no espelho, que me olhava como se sentisse ódio, comecei a ouvir zumbidos, e depois vozes, que me paralisaram e soltavam coisas incompreensíveis, mas que depois se tornaram mais claras, e elas me diziam com um tom de deboche: "Ideia perfeita a sua", depois riam e começavam de novo, "Agora você é uma de nós... Condenada por vaidade, MALDITA!". Então percebia que o semblante do meu reflexo havia mudado. Onde antes era ódio, agora era tristeza. Ele tinha outra forma agora também, características de um corpo em decomposição, apodrecendo aos poucos, mas vivo, percebi porquê ele também chorava. Houve um forte grito, que me derrubou e eu desmaiei.
Três semanas depois, eu ainda não tinha notícia das minhas
amigas, exceto de uma, Júlia. Ela tinha hesitado em fazer o ritual, mas eu a
convenci. Ela cometeu suicídio 7 dias depois. Não tomava mais banho, não comia
nem bebia, só passava horas trancada no quarto repetindo que a culpa não era dela,
e sussurrando coisas inaudíveis, e com um tiro, ela escapou do sofrimento
momentâneo... Eu estava muito doente, minha mãe sabia que eu não duraria muito
tempo, e quis me tirar daquilo o quanto antes... esforços inválidos. A morte
era o que me restava, e ela decidiu pedir para um médico uma injeção letal. E
assim, ela deu um fim ao meu sofrimento carnal. Fui condenada, e como castigo,
moro em espelhos. Apareço quando as pessoas se distraem perto deles, sou
imperceptível. Das vezes que me viram, quebraram todos os espelhos, e assim pude
ser temporariamente livre para vagar. Dura pouco, logo volto. Agora é hora do
adeus...
Ah! pense bem em olhar no seu espelho após ler isso, eu posso estar lá, ou a visão não será tão agradável.
Esse texto foi escrito pela nossa queria C. Flyn antes dela entrar para o blog, texto de autoria prórpria
Visite nossa page e fique informado das atualizações do blog: https://www.facebook.com/Readiscreepy
Ah! pense bem em olhar no seu espelho após ler isso, eu posso estar lá, ou a visão não será tão agradável.
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Pena, tenho preguiça de levantar e abrir a porta do guarda-roupas só para olhar no espelho...
ResponderExcluirAdoro histórias com espelhos, o mundo reverso repleto de almas perdidas. Arigatou.
É isso
se gosta de espelhos a dica do vasca seria os filmes espelhos do medo 1 e 2, se tiver alguma hist sua manda pra gente: lpsablog@gmail.com
ResponderExcluirSou fascinado por espelhos. Lembro que durante minha infância acreditava piamente que se tratava de um "mundo contrário/reverso" e desejava entrar nele.
ResponderExcluirGostei do conto :)
valeu lucas, então o filme que falei ao primordial é sobre isso de uma pesquisada
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