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domingo, 25 de janeiro de 2015

Bruxas existem?


- Papai, bruxas existem? Perguntou a criança sentada a mesa, entra uma e outra colher de sopa..
- Existe! Disse o pai, quase como um reflexo a pergunta, e logo sorriu para a esposa.
- Amor! Praguejou a esposa. - Vai assustar a menina, deixe disso minha filha e coma logo.
A criança sorriu ao pai, e continuou a jantar. 

Logo após a janta, continuaram a mesa conversando, e a menina perguntou de novo.
- Pai, existem bruxas? 
- Não assuste a menina! Repreendeu a esposa.
- Não assustarei, ela já tem 10 anos; Respondeu ele; 


- A muito tempo quando o seu pai era pequeno, uma história era conhecida por todos aqui no bairro. Em frente a praça, havia uma padaria, e o padeiro tinha duas gêmeas, que sempre estavam pela praça brincando. Elas eram muito idênticas, pareciam que tinham o rosto espelhado, pois as duas tinha uma marca de nascença na maçã do rosto, Nina tinha a pinta na bochecha esquerda e Lila na bochecha direita. Numa manhã logo após abrir a padaria, o padeiro deixou as coisas na mão da esposa e das filhinhas. como de costume toda manhã, e foi entregar pão a pessoas, que pela idade já não tinham facilidade para chegar a padaria. Lá, durante a ausência do padeiro, enquanto sua mulher e filhas estavam a vender pães, uma estranha mulher chegou ao balcão. A mulher do padeiro se assustou com o que viu, era uma mulher com faixas e bandagens pelo corpo todo. Mesmo o vestido negro não podia esconder as bandagens, que desciam do pescoço e terminavam nas pernas. Suas mãos e rosto coberta de feridas abertas, e algo que parecia um lodo verde, gotejava de suas unhas podres, e marcava o que tocasse.


- Tem açúcar? Perguntou a mulher com voz cansada.


- Tem sim! Respondeu a mulher do outro lado do balcão, enquanto se abaixava e apanhava um pacote de um quilo do produto. Ela alcançou o pacote à mulher, e falou o preço, mas a velha pareceu não dar importância. A estranha mulher começou a mexericar no pacote, até que o estourou e o açúcar se amontou no chão. A atendente deu a volta no balcão para prestar algum apoio, quando chegou de frente com a estranha mulher, percebeu que ela tinha derrubado de propósito, e ficou sem compreender o que acontecia. A velha se abaixou e pegou um punhado de açúcar, e passando a mão sobre a cabeça da mulher, semeou açúcar sobre seu rosto e braços. 

Antes de qualquer coisa, de qualquer reação, sua pele começou a levantar bolhas, seus braços e rosto pareciam ferver, pois levantavam bolhas que logo em seguida se estouravam espirrando pus para todas as direções. A mulher caiu ao chão, mas não foi o suficiente para que as borbulhações parassem. As duas meninas não se deram conta do que acontecia, apenas viram sua mãe agonizando no chão. Nina gritou alto, o mais alto que pode, o que chamou a atenção da velha, que chegou até ela mostrando não gostar da sua atitude. A velha se abaixou e pôs a mão na barriga das duas crianças, e no mesmo instante como um jato, as duas pequenas puseram-se a vomitar vermes e insetos.


- Só levarei uma! Disse a estranha velha; - Não gosto de crianças que gritam! Após essas palavras agarrou uma das garotas pelo colarinho e saiu arrastando-a, em quando a criança ainda botava os bofes para fora, junto com insetos que não paravam de sair pela boca.
  
Quando o padeiro chegou, encontrou sua mulher morta, como se tivesse queimado o rosto com algum tipo de ácido, e uma de suas garotas estava ao lado, imóvel também, pois morrera afogada com o próprio vômito. Tão perturbador, que fez com que o padeiro adoecesse e morresse 6 meses depois. 

- Não acredite nas histórias de infância do seu pai filha, ele só quer te assustar.
- Eu sei que é mentira mamãe, afinal eu brinquei com as gêmeas hoje no bosque. - Dito isso levantou da mesa. Seu pai e sua mãe tinham ficado em silêncio, que só foi quebrado pelo beijo na bochecha de cada um deles que a menina deu antes de ir dormir.
Os dois continuaram na mesa trocando olhares duvidosos e contemplando sua palidez. O silêncio novamente foi quebrado por umas batidas na porta. Os pais da garota voltaram a si do seu momento de suspense. 
- Pode entrar, está aberta! Disse a mulher, acostumada com a visita de uma ou outra vizinha que vinha conversar a noite, mas uma voz ainda não ouvida por ela. uma voz trêmula e cansada, disse ao entrar pela casa: 

- Por um acaso a vizinha não teria um açúcar para arrumar?



Revisado por: Rogers

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