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terça-feira, 9 de maio de 2017

Mata Macabra


[Olá pessoal. 

Devido a alguns problemas, estou publicando através de minha conta um conto escrito pela Ana Paula, uma de nossos colaboradores. Gostaria de pedir forças a vocês para que ela possa estar voltando para nós o mais breve possível. Ela leva jeito para a coisa e, pessoalmente, gostaria de ver muito mais dela. Espero que pensem o mesmo e fiquem com mais um conto escrito por Ana Paula. 

Atenciosamente,
Alan Douglas.]

MATA MACABRA


Miguel era um rapaz que não acreditava em fantasmas, monstros, espíritos ou demônios. Morava em uma casa simples dividida com um amigo Daniel, eram companheiros de faculdade, e moravam perto a uma reserva de mata muito fechada. 

Certo dia após uma série de provas estressantes, eles acompanhados de mais duas amigas, decidiram ir à mata para tomarem algumas cervejas, marcaram de se encontrar às 19:00 afinal queriam acampar e se dessem sorte dar uns amassos nas meninas.

Chegaram no horário combinado e foram adentrando a mata pela pequena trilha que ligava a reserva à cidade, após alguns minutos de caminhada chegaram a uma clareira e montaram as barracas, abriram as cervejas e se sentaram em volta da fogueira.

Passadas as primeiras 12 cervejas, todos já estavam bem alegrinhos, a mata então foi tomada por um silêncio assustador, as meninas já com medo foram para a barraca, enquanto os dois continuaram a detonar as cervejas.

"Miguel cara, preciso ir mijar, quando voltar vou pra barraca ver se dou sorte." ( risos )

Alguns minutos se passaram e nem sinal de Daniel, já com ar de preocupado, mas muito bêbado, Miguel vai para a barraca e desmaia junto às meninas. Já pela manhã e com uma tremenda ressaca, Miguel acorda e não encontra nenhum de seus amigos, apenas um rastro enorme de sangue e pedaços de pele que seguiam saindo da barraca. Preocupado e com medo ele segue o rastro que termina na entrada de uma pequena gruta.

Ele pega o celular na esperança de haver sinal, e nada, liga a lanterna e adentra a gruta com as pernas bambas, ainda seguindo o rastro ele ouve um gemido e um arrepio corre sua espinha que agora suava gelado…

"Daniel?! É você que tá aí cara?"

Um silêncio arrepiante, algo agarra sua perna, fica branco de medo, pensa em correr mas já era tarde, a única maneira era encarar seja lá o que fosse. Com muito medo ele mira a pouca luz do celular para perna e vê a cena mais pavorosa que podia, Daniel com o rosto retalhado, sem as pernas e apenas um único braço que segurava Miguel..

Em um grito de medo e desespero Miguel viu seu amigo morrer bem aos seus pés, ele correu no escuro da caverna mas tropeçou em algo enorme, e com a luz que tinha viu os corpos das meninas, um amontoado de sangue, ossos expostos e carne, que já estavam infestados de moscas e larvas, Miguel não aguentou e desmaiou.

Ao acordar viu-se preso em ganchos de açougue pendurado de cabeça para baixo, e uma criatura emergiu das sombras indo em sua direção, ela comeu Miguel vivo, parte a parte saboreando seu corpo e rindo a cada grito de dor que o rapaz urrava.

Miguel apagou, acordou assustado em sua barraca, aliviado por ser apenas um sonho, ao abrir os olhos deu um salto para contar o sonho aos amigos, mas não encontrou ninguém, apenas uma enorme mancha de sangue que saia em direção à mata… e um pequeno recado escrito em sangue fora da barraca…

"Estou a sua espera meu querido. Venha para o jantar..."

Escrito por: Ana Paula
De: Ler Pode Ser Assustador

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