Eu tinha onze anos no verão em que Kathy Ritter fugiu, ou foi sequestrada, ou qualquer outra mentira que os jornais houvessem publicado naquele mês. Logo após aquilo, a família Ritter se mudou e nós nunca descobrimos o que exatamente aconteceu. Eventualmente, esquecemos dela.
Anos depois, eu a vi novamente. Não em pessoa, mas online. Em um vídeo pornográfico.
Eu tinha dezesseis anos e o vídeo parecia recente. Ao menos, havia sido postado recentemente. Eu fechei a janela e desliguei meu computador imediatamente. Tenho vergonha de admitir que não foi porque estava preocupado com Kathy, mas sim porque eu estava com medo do que iria acontecer comigo se eu fosse pego assistindo o que era tecnicamente pornografia infantil.